segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Déficit de 26,6 bi é recorde em setembro



Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil

economia ilustração
O resultado do mês superou o déficit primário de R$ 7,318 bilhões de setembro de 2015Arquivo/Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O setor público consolidado, formado por União, estados e municípios, registrou déficit primário, receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros, de R$ 26,643 bilhões, em setembro, informou hoje (31) o Banco Central (BC). Esse foi o pior resultado para o mês na série histórica, iniciada em dezembro de 2001. O resultado do mês superou o déficit primário de R$ 7,318 bilhões de setembro de 2015.

Nos nove meses do ano, o resultado negativo chegou a R$ 85,501 bilhões, contra déficit de R$ 8,423 bilhão, em igual período de 2015.

Em 12 meses, encerrados em agosto, o déficit primário ficou em R$ 188,327 bilhões, o que corresponde a 3,08% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

Em setembro deste ano, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) registrou déficit primário de R$ 26,499 bilhões. Os governos estaduais também apresentaram resultado negativo, com déficit primário de R$ 157 milhões, e os municipais, déficit de R$ 141 milhões. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas empresas dos grupos Petrobras e Eletrobras, acusaram superávit primário de R$ 154 milhões, no mês passado.

Em setembro, os gastos com juros nominais ficaram em R$ 40,458 bilhões, contra R$ 69,993 bilhões em igual mês de 2015. De janeiro a setembro, os gastos chegaram a R$ 295,033 bilhões. Em 12 meses encerrados em setembro, as despesas com juros ficaram em R$ 388,5 bilhões, o que corresponde a 6,35% do PIB.

O déficit nominal - formado pelo resultado primário e os resultados de juros - ficou em R$ 62,943 bilhões no mês passado, ante R$ 57,013 bilhões de agosto de 2015. Nos nove meses do ano, o resultado negativo foi de R$ 380,535 bilhões, contra R$ 416,742 bilhões em igual período de 2015. Em 12 meses encerrados em setembro, o déficit nominal atingiu R$ 576,827 bilhões, o que corresponde a 9,42% do PIB.

A dívida líquida do setor público - balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais – somou R$ 2,699 trilhões em setembro, o que corresponde a 44,1% do PIB, contra 43,3% de agosto. A dívida bruta (contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 4,329 trilhões ou 70,7% do PIB, com elevação de 0,6 ponto percentual em relação a agosto.

Edição: Maria Claudia

Agência do Brasil 




sexta-feira, 28 de outubro de 2016

O que um prefeito faz



Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil

Na reta final para o segundo turno em 57 municípios, o papel dos prefeitos ainda é motivo de dúvida entre eleitores. Representante máximo do Poder Executivo municipal, é o prefeito quem comanda a administração da cidade, sendo responsável pela gestão dos serviços públicos do município como educação, saúde, transporte e limpeza pública, entre outros.

Como boa parte dessas políticas é executada em parceria com os governos estadual e federal, é comum haver dúvida sobre a extensão das responsabilidades municipais, especialmente em áreas como saúde, educação, assistência social, saneamento. Também entram nessa lista temas como mobilidade urbana e segurança pública, que cada vez mais vêm tendo destaque nas campanhas eleitorais dos municípios.

Em geral, a ajuda dos governos estadual e federal se dá por meio de repasses de verbas, convênios e auxílios de toda natureza para a realização de obras e a implantação de programas sociais. Às prefeituras cabe essencialmente cuidar de programas de assistência social, da limpeza das ruas, coleta de lixo, do transporte público, assim como debater e definir, em conjunto com a Câmara de Vereadores, o zoneamento urbano da cidade. Eventualmente, a depender do interesse, os municípios podem assumir os serviços de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto.

Educação e saúde

No caso da educação, a responsabilidade dos municípios se dá na garantia da educação infantil e do ensino fundamental. Na saúde, compete aos municípios garantir os serviços de atenção básica. As prefeituras também criam políticas de saúde e colaboram com a adoção das políticas nacionais e estaduais, aplicando recursos próprios (mínimo de 15% de sua receita) e os repassados pela União e pelo estado.

Para o cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB) Flávio Britto, em políticas nas áreas de saúde e educação, a população está mais consciente do papel desempenhado pelos municípios. “Acredito que nessas políticas a população já está mais ciente de quem deve cobrar, mas, em outros casos, pode haver confusão com relação ao papel do prefeito, a exemplo da questão da segurança pública”, disse à Agência Brasil.

Segurança

O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e doutor em direito público e direitos humanos pela University College London (UCL) Michael Mohallem considera que temas como mobilidade urbana e segurança pública passaram a ter mais atenção por parte do eleitorado, que reivindica às autoridades soluções para os problemas, mesmo que a responsabilidade, no caso da segurança pública não seja das prefeituras.

Segundo Mohallem, essa confusão mostra a preocupação da população com temas que dizem respeito ao dia a dia e que acabam “respingando” na campanha. “Em alguns lugares, esse debate tem surgido entre os candidatos a prefeito e tem gerado alguma confusão, especialmente no que diz respeito à segurança pública. Isso acaba colocando em segundo plano o debate sobre algumas competências essenciais do município, como a coleta de lixo e a questão do transporte público”.

O professor lembra que a responsabilidade sobre a segurança pública é dos estados e que, no caso dos municípios, as guardas municipais têm muito mais o papel de proteger o patrimônio público do que tratar da segurança pública. “O governador do estado é quem comanda tanto a Polícia Civil quanto a Militar e são elas que têm o papel de investigação, de prender bandidos. No caso municipal, o que a gente tem são as guardas civis metropolitanas, com papel muito mais patrimonial do que repressivo” afirma.

De acordo com Mohallem, apesar de o tema ter entrado na agenda política das eleições municipais, a maioria das propostas ainda é superficial. “A maior parte das propostas gira em torno de se criar sinergias, como um bom diálogo com o governo estadual, uma forma de atuação conjunta da Polícia Militar com a Guarda Civil Metropolitana, de modo que a Guarda Civil possa fazer a proteção de alguns ambientes, de alguns espaços públicos e possa afastar a criminalidade”, disse.

Na opinião do professor da FGV, a atuação conjunta da prefeitura e do governo do estado pode possibilitar que mais áreas da cidade sejam cobertas por algum tipo de segurança. Para ele, tanto prefeitos quanto vereadores têm papel fundamental no debate sobre segurança pública. “Essa é uma das áreas em que a população mais espera resposta e, como é uma área que não está sob responsabilidade direta do prefeito, a situação é delicada no sentido de se tentar uma resposta que não seja simplesmente uma negativa.”

De acordo com Mohallem, prefeitos e vereadores podem entrar no debate de temas como a desmilitarização da Polícia Militar ou da redistribuição das competências constitucionais da União, de estados e municípios. “É competência do deputado federal e do senador alterar a Constituição e as leis federais, mas o prefeito pode atuar como um agente na discussão desses temas”, disse. “Infelizmente não se vê isso com muita frequência nas propostas. Em geral, fica mais no âmbito de promessas como 'vou colocar a Guarda Civil na rua', 'vou atuar com o governador'”, afirmou.

A professora de direito da FGV no Rio de Janeiro Silvana Batini disse à Agência Brasil que é comum encontrar esse tipo de confusão em época de eleições. Doutora em direito público e especialista em direito eleitoral, Silvana afirma que apesar da confusão de papéis, é importante que o debate apareça nas eleições. “Até para que o eleitorado saiba o alcance das propostas dos candidatos”, destaca.

Para Silvana, apesar de os municípios terem limitações constitucionais no que diz respeito à segurança pública, é falso dizer que eles não podem desempenhar um papel importante nessa área, especialmente com políticas de prevenção. “Não precisa nem falar somente de Guarda Municipal, que também faz parte desse complexo de medidas, mas de outros aspectos como iluminação pública, ocupação do espaço público, melhoria da mobilidade urbana, políticas de acesso à cultura e ao lazer. São medidas que podem contribuir para essa pauta ampla e complexa de segurança pública”.

Prevenção

De acordo com a professora, políticas de prevenção também ajudam a construir uma cidade mais segura. Ela cita como exemplos projetos voltados para a ocupação de espaços nas cidades, como praças e passeios públicos, ente outros. “Essa ocupação interessa à cidade. Não adianta você fazer uma política para reduzir a violência e criminalidade de uma determinada área se a prefeitura não vier com a sua máquina, com as suas competências para ocupar essa área e trazer melhorias à população. Isso também diz respeito à segurança pública. É importante o eleitor saber qual o papel do prefeito. Mas é importante também que esse debate [sobre a segurança] seja trazido para as eleições municipais”, acrescenta.

Edição: Juliana Andrade

Agência Brasil


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Teto dos gastos no cheque especial e cartão de crédito



A taxa de juros do cheque especial continuou a subir em setembro. Segundo dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (26), a taxa do cheque especial subiu 3,8 pontos percentuais, de agosto para setembro, quando chegou a 324,9% ao ano, estabelecendo novo recorde na série histórica do BC, iniciada em julho de 1994.

Neste ano, a taxa do cheque especial já subiu 37,9 pontos percentuais em relação a dezembro de 2015, quando estava em 287% ao ano.

Outra taxa de juros que voltou a registrar recorde foi a do rotativo do cartão de crédito. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão.

Em setembro, na comparação com agosto, houve alta de 5,3 pontos percentuais, com a taxa em 480,3% ao ano, a maior da série iniciada em março de 2011. Neste ano, essa taxa já subiu 48,9 pontos percentuais.

A taxa média das compras parceladas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados, subiu 2,5 pontos percentuais e ficou em 154,7% ao ano.

Essas duas taxas – do cheque especial e do cartão de crédito – são as mais caras na pesquisa do Banco Central e estão bem distantes dos juros médios do crédito para pessoa física (73,3% ao ano, em setembro). A alta em relação a agosto foi de 1,5 ponto percentual.

cartões de crédito
Juros do cartão de crédito são de 480,3% ao ano            Arquivo Agência Brasil
A taxa do crédito pessoal subiu 2,8 pontos percentuais para 135,1% ao ano. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) ficou estável em 29,3% ao ano, em relação a agosto.

Inadimplência estável

Os dados do BC também mostram que a inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas, ficou estável em 6,2%, pelo quarto mês seguido.

A taxa de inadimplência das empresas também ficou inalterada em 5,5%. A taxa média de juros cobrada das pessoas jurídicas ficou em 29,8% ao ano, queda de 0,8 ponto percentual em relação a agosto.

Esses dados são do crédito livre em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) a taxa de juros para as pessoas físicas ficou estável em 10,4% ao ano. A taxa cobrada das empresas caiu 0,4 ponto percentual para 12% ao ano. A inadimplência das famílias ficou em 2%, com alta de 0,2 ponto percentual e das empresas permaneceu em 1,3%.

O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos caiu 0,2% de agosto para setembro quando ficou R$ 3,109 trilhões. Em 12 meses encerrados, o saldo das operações de crédito caiu 1,7%.

O saldo correspondeu a 50,8% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB), ante o percentual de 51,2% registrado em agosto deste ano.

Edição: Kleber Sampaio

Agência Brasil




segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Cinema 2.016 - la la land



La La Land is a 2016 American romanticmusical comedy-dramafilm written and directed by Damien Chazelle, and starring Ryan GoslingEmma StoneJ. K. SimmonsFinn WittrockTom Everett Scott, & Rosemarie DeWitt. The plot follows a musician and aspiring actress who meet and fall in love in Los Angeles. The film also features Gosling and Stone's third roles as lovers, after Crazy, Stupid, Love and Gangster Squad.
The film's title is a reference to both a nickname for the city of Los Angeles as well as a euphemism for a state of being out of touch with reality. La La Land had its world premiere at the Venice Film Festival on August 31, 2016 before being set for release in the United States on December 9, 2016 by Summit Entertainment.


La La Land(Cantando as estações) é um filme romântico musical de comédia-drama americano escrito e dirigido por Damien Chazelle. Estrelando: Ryan Gosling, Emma Stone, J. K. Simmons, Finn Wittrock, Callie Hernandez, Rosemarie DeWitt e Meagen Fay. O filme teve sua estréia mundial no Festival de Cinema de Veneza, em 31 de agosto de 2016, antes de ser lançado nos Estados Unidos em 2 de dezembro de 2016 pela Summit Entertainment.

Sinopse:

Ao chegar em Los Angeles o pianista de jazz Sebastian conhece a atriz iniciante Mia e os dois se apaixonam perdidamente. Em busca de oportunidades para suas carreiras na competitiva cidade, esse amor passa por várias provações, os jovens tentam fazer o relacionamento amoroso dar certo.


In the heart of Los Angeles, aspiring actress Mia serves lattes to movie stars in between auditions while dedicated jazz musician Sebastian plays in dingy bars in order to scrape by. The two meet and fall in love, but, as success mounts, the dreams they worked so hard to maintain threaten to rip them apart.


Elenco:

Ryan Gosling - Sebastian
Emma Stone - Mia
J. K. Simmons - Boss
Finn Wittrock - Greg
Callie Hernandez - Tracy
Rosemarie DeWitt - Irmâ de Sebastian
Meagen Fay - Mãe de Mia
John Legend - Keith
Jessica Rothe - Alexis
Sonoya Mizuno - Caitlin
Jason Fuchs - Carlo

Ficha técnica

Direção - Damien Chazelle

Produção:

Fred Berger
Gary Gilbert
Jordan Horowitz
Marc Platt

Roteiro - Damien Chazelle

Elenco:

Ryan Gosling
Emma Stone
J.K. Simmons
Finn Wittrock
Tom Everett Scott
Rosemarie DeWitt
Meagen Fay

Gênero:

Drama
Musical
Comédia

Música - Justin Hurwitz

Cinematografia - Linus Sandgren

Edição - Tom Cross

Companhia(s) produtora(s):

Gilbert Films
Impostor Pictures
Marc Platt Productions

Distribuição - Summit Entertainment

Lançamento:

Itália 31 de Agosto de 2016 (Festival Internacional de Veneza)
Estados Unidos 2 de Dezembro de 2016

Idioma - inglês

Wikipedia

Trailer

Trailer  02

Trailer legendado

Trailer legendado 02

Cinema 2.016

Kidnap - Sequestro

Lion

Cinema 2.015

sábado, 22 de outubro de 2016

Take on me - A-Ha



We're Talking away
I don't know what I'm to say
I'll say it anyway
Today's another day to find you
Shying away
I'll be coming for your love, OK?

Take on me (take on me),
Take me on (take on me)
I'll be gone
In a day or two

So needless to say
I'm odds and ends
But I'm me stumbling away
Slowly learning that life is OK.
Say after me,
"It's no better to be safe than sorry."

Take on me (take on me),
Take me on (take on me)
I'll be gone
In a day or two

Oh, things that you say, yeah—
Is it life or just to play my worries away?
You're all the things I've got to remember
You're shying away
I'll be coming for you anyway

Take on me (take on me),
Take me on (take on me)
I'll be gone
In a day

Take on me (take on me),
Take me on (take on me)
I'll be gone
In a day

azlyrics

Estamos conversando à toa

Eu não sei o que dizer

Direi de qualquer maneira

Hoje é outro dia para encontrar você

Fugindo da timidez

Estarei vindo pelo seu amor, ok?

Aceite-me

Aceite-me

Partirei

 Em um ou dois dias

Tão desnecessário dizer

Sou insignificante

Mas estarei tropeçando

Aos poucos aprendendo que a vida é legal

Repita comigo

Não é melhor estar seguro do que arrependido?

Aceite-me

Aceite-me

Partirei

Em um ou dois dias

Oh, as coisas que você diz

É a vida ou apenas para espantar minhas preocupações?

Você é tudo que tenho que lembrar

Você está se afastando

Estarei vindo pra você de qualquer maneira

Aceite-me

Aceite-me

Partirei

Em um ou dois dias

letras.mus.br

video 

vídeo clipe legendado

Mais músicas do A-Ha

Hunting high and low - A-Ha

The living daylights - A-Ha


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Polícia Federal prende Eduardo Cunha



O deputado cassado Eduardo Cunha foi preso hoje (19) em Brasília, no âmbito da Operação Lava Jato. O pedido de prisão preventiva do ex-presidente da Câmara dos Deputados foi emitido pelo juiz Sérgio Moro, que conduz as investigações da Lava Jato, na primeira instância.

A Polícia Federal (PF) confirmou a prisão preventiva e informou que Cunha está sendo levado para Curitiba, onde estão sendo conduzidas as investigações. A previsão é de que Cunha chegue entre as 17h e as 18h à capital do Paraná. Ele embarcou no hangar da PF, no Aeroporto de Brasília.

Entre os argumentos utilizados para justificar o pedido de prisão de Cunha, a força-tarefa de procuradores da Lava Jato afirmou que a liberdade do ex-deputado representava risco às investigações.

Segundo a acusação, "há evidências" de que existem contas pertencentes a Cunha no exterior que ainda não foram identificadas, fato que coloca em risco as investigações. Além disso, os procuradores ressaltaram que Cunha tem dupla nacionalidade (brasileira e italiana) e pode fugir do país.

“Enquanto não houver rastreamento completo do dinheiro e a total identificação de sua localização atual, há risco de dissipação do produto do crime, o que inviabilizará a sua recuperação. Enquanto não for afastado o risco de dissipação do produto do crime, presente igualmente um risco maior de fuga ao exterior, uma vez que o acusado poderia se valer de recursos ilícitos ali mantidos para facilitar fuga e refúgio no exterior”, disse Moro na decisão.

A prisão foi decretada na ação penal em que o deputado cassado é acusado de receber R$ 5 milhões, que foram depositados em contas não declaradas na Suíça. O valor seria oriundo de vantagens indevidas, obtidas com a compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África. O processo foi aberto pelo Supremo Federal, mas após a cassação do ex-deputado, a ação foi enviada para o juiz Sérgio Moro porque Cunha perdeu o foro privilegiado.

A matéria foi alterada às 14h56 para atualização de informações

Agência Brasil

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Efeitos da PEC 241 na saúde




Aline Leal e Mariana Tokarnia – Repórteres da Agência Brasil

Aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados na última segunda-feira (10), a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 241 vem despertando debates entre as entidades do setor da saúde, que temem uma redução nos investimentos. De acordo com os cálculos e a avaliação do consultor Mário Luís de Souza, da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados, A PEC 241 só traria vantagens para a saúde se a economia ficasse estagnada ou em declínio. Para ele,  se o país voltar a crescer, a regra será desvantajosa em comparação à norma vigente.

“Se a receita do país só aumentar o percentual equivalente ao índice da inflação, não vai ter diferença entre o piso da regra vigente e o da PEC 241. Porém, se o país voltar a crescer, o que é a tendência, a regra vigente é mais interessante, já que com ela, se cresce a receita, cresce a fatia da saúde proporcionalmente”, detalhou o consultor. Já o Ministério da Saúde defende que a nova regra evitará a redução do piso de gastos na área de saúde em momentos de contração da economia e de queda da receita.

Batizada de Novo Regime Fiscal pelo governo, a PEC 241 limita durante 20 anos o ritmo de crescimento dos gastos da União à taxa de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso significa que para aumentar o orçamento de uma pasta, o governo tem que tirar de outra. Se aprovada a PEC 241 em definitivo, em 2017 a saúde começa sendo beneficiada com cerca de R$ 10 bilhões a mais do que o previsto atualmente, segundo cálculos do Ministério da Saúde. A previsão é que o Ministério da Saúde fique com o orçamento de quase R$ 114 bilhões, 15% da Receita Corrente Líquida, projetada para R$ 758 bilhões. Porém, mesmo com o alívio no primeiro ano, entidades do setor preveem uma perda acumulada  ao longo dos 20 anos de vigência.
O que muda com a PEC 241

Atualmente, pela Emenda Constitucional 86 – que é a regra vigente para os recursos da saúde – o orçamento da pasta aumentaria progressivamente, começando em 13,2% da Receita Corrente Líquida (RCL) em 2016, até 15% deste montante em 2020. A partir de então, o recurso mínimo para saúde seria 15% da RCL.

Aprovada a PEC, os recursos voltados para a saúde serão de 15% da RCL já em 2017, ou seja, percentual maior que o atualmente previsto para o período (13,7% da RCL). Porém, a partir de 2018, estes recursos deixariam de estar atrelados à RCL e passariam a ser corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Ou seja, se os recursos da União crescerem mais do que a inflação, a saúde vai pegar uma fatia proporcionalmente menor deste montante, diferentemente do que acontece na regra atual, que garante que o orçamento da Saúde nunca será menor do que 15% da RCL a partir de 2020.

Em resposta às críticas, o Ministério da Saúde defende que os recursos da Saúde estão garantidos. “Com o equilíbrio de contas, em 2017, o gasto mínimo em saúde aumenta em aproximadamente R$ 10 bilhões. A partir de 2018 o gasto mínimo com saúde passará a ser corrigido pelo IPCA. Além disso, nada impede que o Poder Executivo proponha um valor acima do mínimo, ou que o Congresso aumente o valor proposto pelo Executivo, como já vem ocorrendo nos últimos anos“, disse a pasta, em nota.

Ajuste inevitável, avalia consultor
O diretor da Conultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara, Ricardo Volpe, que ajudou a elaborar a proposta, frisa que o Brasil está com o maior histórico de despesa pública, com 20% do PIB e para contornar a situação, o ajuste fiscal é inevitável. Para o técnico legislativo, a PEC é uma saída gradual do cenário de crise.

Volpe enfatiza que é preciso ter eficiência nos gastos e que, se Saúde e Educação são prioridades, os recursos para estas pastas devem ser tirados de outro lugar. “O gasto ser a mais em uma área ou outra depende de decisão política. Não adianta colocar mais no orçamento. Se não tiver vontade politica, não vai se gastar. Vincular recursos é uma falsa ilusão de que tem mais recurso porque o contingencia, congela a área e tira ações livres de outras áreas”, disse à Agência Brasil.

Críticas
O impacto da aprovação da PEC 241 foi criticado por entidades do setor da saúde. A Comissão Intersetorial de Orçamento e Financiamento (Cofin) do Conselho Nacional de Saúde apresentou estudo apontando para uma perda de R$ 434 bilhões ao Sistema Único de Saúde entre 2018 e 2036, caso seja aprovada a PEC 241.Para a professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Lígia Bahia, uma eventual aprovação da PEC 241 seria “avassaladora“ para o SUS. “O problema da PEC não é o ano que vem, é o que ela tem de conteúdo real, um congelamento de 20 anos, como se o Brasil não tivesse nenhuma mudança no futuro”.

A especialista ressalta que para 2017 está prevista uma tríplice epidemia, de Zika, dengue e chikungunya. “O recurso para a saúde não pode ter um teto, ele tem que ser suficiente pra resolver os problemas da saúde. Certamente, nesse momento tem que ser muito grande, já que tem que prever o aumento dessas doenças infeccionas e o aumento do atendimento às vítimas de doenças crônicas, que crescem com o envelhecimento da população”, exemplificou a professora.
Nota conjunta do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde diz que “os efeitos do novo regime fiscal proposto serão desastrosos para todas as gestões do SUS, especialmente para as esferas estaduais e municipais do sistema”.

A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) também divulgaram nota conjunta com críticas à PEC. As entidades divulgaram, com base nos dados do IBGE e Orçamento Brasil, um quadro que mostra como seriam as despesas de 2002 a 2015 caso as regras da PEC fossem aplicadas. Os valores da coluna à esquerda são em bilhões de reais:

Agência Brasil

Diga não a Pec


sábado, 15 de outubro de 2016

Cinema 2.016 - Lion



Lion, originally titled A Long Way Home, is an upcoming 2016 Australian-American drama film directed by Garth Davis and written by Luke Davies, based on the non-fiction book A Long Way Home by Saroo Brierley. The film stars Dev Patel, Rooney Mara, David Wenham and Nicole Kidman. The film was screened at the 2016 Toronto International Film Festival. The film will be released in the United States by The Weinstein Company on November 25, 2016.

Lion, com título inicial de A Long Way Home (Um longo caminho de casa), é um drama produzido pelos EUA e Austrália, dirigido por Garth Davis e escrito por Luke Davies, baseado no romance A Long Way Home ( Um Longo Caminho de Casa)  de Saroo Brierley. O filme é estrelado por Dey Patel, Rooney Mara, David Wenham  e Nicole Kidman. O filme foi exibido no  Festival de Filmes de Toronto de 2.016. O filme será lançado nos Estados Unidos  pela The Weinstein Company em 25 de novembro de 2.016.

Plot
Saroo Brierley, who was lost from his family at the age of five and was adopted by an Australian family, searches for his long-lost family using Google Earth.

Sinopse: 

Saroo Brierley perdeu-se de seus pais aos cinco anos de idade e foi adotado por uma família australiana. Ele busca sua antiga família usando o Google Earth

Cast - Elenco

Dev Patel as Saroo Brierley
Nicole Kidman as Sue Brierley
Rooney Mara as Lucy
David Wenham as John Brierley
Nawazuddin Siddiqui
Priyanka Bose
Tannishtha Chatterjee
Deepti Naval
Divian Ladwa
Pallavi Sharda
Benjamin Rigby
Sachin Joab

Production

On April 24, 2013, it was announced that Garth Davis would make his directorial debut with the Saroo Brierley's biopic based on his memoir A Long Way Home for See-Saw Films and Sunstar Entertainment. The story revolves around Brierley, a five-year-old Indian boy who gets on the wrong train and is ferried thousands miles away from home. He is adopted by an Australian couple and, 25 years later, finds his birth parents using Google Earth. In May 2014, The Weinstein Company bought the worldwide distribution rights to the survival drama titled Lion for $12 million. Luke Davies adapted the book into the film, which Screen Australia and Fulcrum Media Finance would co-finance, while See-Saw, Sunstar, and Aquarius Films would produce the film. Iain Canning, Angie Fielder and Emile Sherman would be attached as producers. In October 2014, Dev Patel and Nicole Kidman were cast in the film for the lead roles. In January 2015, Nawazuddin Siddiqui, Priyanka Bose, Tannishtha Chatterjee, and Deepti Naval joined the cast. In April 2015, Rooney Mara, David Wenham, and Divian Ladwa also joined the cast.[4] Pallavi Sharda also joined the film's cast to play Saroo's friend. Hauschka and Dustin O'Halloran composed the film's score.

Filming

Principal photography on the film began in January 2015 in Kolkata, India.In mid-April, filming moved to Australia, where it took place in Melbourne and Hobart. Kidman filmed her scenes in Australia.

Release

The film had its world premiere at the Toronto International Film Festival on September 10, 2016. The film will serve as he opening night film at the Zurich Film Festival on September 22, 2016. It will also screen at the London Film Festival on October 12, 2016. The film is scheduled to be released on November 25, 2016. The film will be released in Australia on January 19, 2017.

Critical response

The film received mixed to positive reviews after its premiere at the Toronto International Film Festival. On review aggregator website Rotten Tomatoes, the film has an approval rating of 69%, based on 16 reviews, with an average rating of 6.3/10. On Metacritic the film has a score of 61 out of 100 score, based on 8 critics, indicating "generally favorable reviews".

Wikipedia

trailer legendado 

trailer em inglês

Cinema 2.016 

Regras não se aplicam

No limite dos dezessete anos

Cinema 2.015


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Livin' on a prayer - Bon Jovi



Once upon a time not so long ago

Tommy used to work on the docks
Union's been on strike
He's down on his luck...
It's tough, so tough

Gina works the diner all day
Working for her man,
She brings home her pay
For love, for love

She says, "We've gotta hold on to what we've got.
It doesn't make a difference if we make it or not.
We've got each other and that's a lot.
For love we'll give it a shot."

[Chorus:]
Whoa, we're half way there
Whoa, livin' on a prayer
Take my hand and we'll make it - I swear
Whoa, livin' on a prayer

Tommy's got his six string in hock
Now he's holding in
What he used to make it talk
So tough, it's tough

Gina dreams of running away
When she cries in the night
Tommy whispers,
"Baby, it's okay, someday...

...We've gotta hold on to what we've got.
It doesn't make a difference if we make it or not.
We've got each other and that's a lot.
For love we'll give it a shot."

[Chorus]

Livin' on a prayer

We've gotta hold on ready or not
You live for the fight when it's all that you've got

[Chorus 2x and fading]


Era uma vez

Num tempo não muito distante 

Tommy trabalhava nas docas

O sindicato entrou em greve

Ele estava sem sorte

É difícil, tão difícil

Gina trabalha numa lanchonete o dia todo

Trabalhando para seu homem,

Ela traz o seu salário para casa

Por amor, por amor

Ela diz: 

"Temos que nos agarrar ao que temos

Porque não faz diferença

Se conseguiremos ou não

Nós temos um ao outro e isso já é muito

Por amor, nós iremos tentar

Oh, estamos quase lá

Oh, oh, vivendo em oração

Segure a minha mão,

Nós vamos conseguir, eu juro

Oh, oh, vivendo em oração

Tommy está com seu violão penhorado

Agora, ele está apegado ao que tinha antes

Para fazer o violão voltar a falar

Tão difícil, é difícil

Gina sonha em fugir

Quando ela chora à noite

Tommy sussurra: 

"Querida, ficará tudo bem, algum dia

Temos que nos agarrar ao que temos

Porque não faz diferença

Se nós conseguiremos ou não

Nós temos um ao outro e isso já é muito

Por amor, nós iremos tentar"

Oh, estamos quase lá

Oh, oh, vivendo em oração

Segure a minha mão, 

Nós vamos conseguir, eu juro´

Oh, oh, vivendo em oração

Vivendo em oração

Nós temos que suportar, 

Estando prontos ou não

Você vive pela luta quando ela é tudo o que você tem

Oh, estamos quase lá

Oh, oh, vivendo em oração

Segure a minha mão, nós vamos conseguir,

Eu juro

Oh, oh, vivendo em oração

Oh, estamos quase lá

Oh, oh, vivendo em oração

Segure a minha mão, nós vamos conseguir, eu juro

Oh, oh, vivendo em oração

Oh, estamos quase lá

Whoah, vivendo em uma oração





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terça-feira, 11 de outubro de 2016

Banco Central deve emprestar até dez bilhões ao FMI



Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O presidente do Banco Central, Ilan GoldfajnArquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Brasil poderá pela primeira vez fazer empréstimo ao Fundo Monetário Internacional (FMI) por meio de acordo bilateral. Na última semana, na reunião do FMI em Washington, o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, assinou o acordo bilateral e poderá emprestar até US$ 10 bilhões, se for necessário.

O total desta nova rodada de acordos bilaterais, que conta com a adesão de 26 países, é de US$ 360 bilhões, informou o BC. O Brasil ainda não tinha participado desse tipo de acordo.

Entretanto, não é a primeira vez que o Brasil contribui com recursos de empréstimo para o FMI. O Brasil é credor do FMI desde 2009. Atualmente, o Brasil participa de um acordo semelhante aos acordos bilaterais, chamado de New Arrangements to Borrow (NAB), uma espécie de arranjo multilateral de empréstimo. Esse arranjo é composto atualmente por 40 membros e está vigente desde 2011.

O acordo bilaterial tem prazo final em dezembro de 2019, podendo ser prorrogado até 2020, se houver consentimento dos países. O último recurso que o FMI usa vem dos acordos bilaterais, caso haja necessidade. Segundo o BC, até hoje o FMI não utilizou nenhum recurso de acordos bilaterais. O recurso principal do FMI são as quotas. Depois delas, o FMI usa os recursos do NAB.

O BC explicou que, caso o FMI precise dos recursos previstos no acordo, o dinheiro não sairá das reservas internacionais. "As operações financeiras com o FMI não implicam diminuição das reservas internacionais".

As operações com o FMI representam simplesmente uma mudança na composição de nossas reservas, uma vez que a operacionalização do acordo bilateral com o fundo se dá por meio da compra de ativos do organismo internacional. Tais ativos são remunerados à taxa DES (taxa calculada com base em instrumentos financeiros dos cinco países-membros participantes da cesta DES – EUA, Japão, Reino Unido, Área do Euro e, agora, China). Ou seja, mesmo no caso em que os acordos bilaterais recém assinados sejam porventura utilizados pelo FMI, não há qualquer redução no montante de reservas internacionais", informou.

Edição: Maria Claudia

Agência Brasil



sábado, 8 de outubro de 2016

Cinema 2.016 - The edge of seventeen




The Edge of Seventeen (originally titled Besties) is a coming of age American comedy drama film directed and written by Kelly Fremon Craig. The 
Film stars Hailee Steinfeld, Haley Lu Richardson, Hayden Szeto, Blake Jenner, Woody Harrelson and Kyra Sedgwick. Principal photography began on October 21, 2015 in Vancouver, and ended on December 3, 2015. It premiered at the 2016 Toronto International Film Festival on September 18, 2016 and will be released on November 18, 2016 by STX Entertainment.

The Edge of Seventeen, no limite dos 17 anos (originalmente intitulado Besties) é um filme estadunidense do gênero comédia dramática de 2016, dirigido por Kelly Fremon e estrelado por Hailee Steinfeld. Está programado para estrear no Festival Internacional de Cinema de Toronto em 18 de setembro de 2016 e será lançado nos Estados Unidos em 18 de novembro de 2016.

Plot

The life of high school junior Nadine (Hailee Steinfeld) is already awkward when her all-star older brother Darian (Blake Jenner) starts dating her best friend Krista (Haley Lu Richardson). Nadine now feels more alone than ever, until the unexpected friendship with an awkward thoughtful boy (Hayden Szeto) gives her a glimmer of hope that things might not be so terrible after all. The film also stars Kyra Sedgwick as Nadine's well-meaning but ineffective mother, and Woody Harrelson as Nadine's history teacher, mentor and reluctant sounding board.

Sinopse

Crescer não é nada fácil para alguns, como para Nadine, uma estudante que está enfrentando uma difícil situação desde que sua melhor amiga, Krista, está namorando com o seu irmão mais velho, Darian. Nadine se sente mais sozinha do que nunca, ao menos até começar uma amizade com um jovem atencioso.

Elenco - Cast

Hailee Steinfeld as Nadine Byrd
Haley Lu Richardson as Krista, Nadine’s best friend
Blake Jenner as Darian, Nadine's older brother
Woody Harrelson as Mr. Bruner, a high school teacher
Kyra Sedgwick as Mona, Nadine's mother
Hayden Szeto as Erwin Kim, Nadine's awkward admirer
Eric Keenleyside as Tom
Laine MacNeil as TCBY Girl
Katie Stuart as Jeannie

Ficha técnica:

Directed by Kelly Fremon Craig

Produced by:
James L. Brooks
Richard Sakai
Julie Ansell
Kelly Fremon Craig

Written by Kelly Fremon Craig

Starring:

Hailee Steinfeld
Haley Lu Richardson
Blake Jenner
Woody Harrelson
Kyra Sedgwick
Music by Atli Örvarsson
Cinematography - Doug Emmett
Edited by Tracey Wadmore-Smith

Production

Gracie Films
Huayi Brothers Pictures

Distributed by STX Entertainment

Release dates
Datas de estreia

September 18, 2016 (TIFF)
18 de setembro no Festivas de Toronto

November 18, 2016 (United States)
18 de novembro nos EUA

Running time
Tempo de duração
102 minutes

Country United States
País EUA

Language - Língua English

Production
On March 30, 2011, it was announced that Gracie Films had bought a comedy script titled Besties and described as a "John Hughes-style comedy," written by Kelly Fremon Craig, who would also make her directing debut with the film, according to the company's deal. Academy Award winner James L. Brooks (Terms of Endearment, Broadcast News, The Simpsons, As Good as It Gets) would produce the film through Gracie Films along with Julie Ansell, and Brooks would also serve Fremon as a mentor on her first directing film.

His daughter, Amy Brooks, was also signed on as co-producer. On April 20, 2015, STX Entertainment acquired the American distribution rights to the currently untitled film. On August 4, 2015, Hailee Steinfeld was cast in the film to play the lead role, while Richard Sakai was also attached as producer of the film.[5] On September 24, 2015, Woody Harrelson, and Kyra Sedgwick joined the film's cast, Harrelson playing the role of a high school teacher and Sedgwick as the main character's mother. On October 6, 2015, Blake Jenner was cast in the film as Nadine's older brother, a popular and handsome soccer player who secretly dates Nadine's best friend Krista. Hayden Szeto was cast in the film as Erwin Kim, Nadine's earnest classmate who fumbles several attempts to win her affection through much of the story. Fremon would also produce the film. Haley Lu Richardson joined the film to play the role of best friend Krista.

Principal photography on the film began on October 21, 2015 in Hollywood North, Vancouver. Filming also took place in Metro Vancouver area, then at Guildford Park Secondary School and near Guildford Town Centre in Surrey, British Columbia. Filming wrapped up on December 3, 2015.

Release
The Edge of Seventeen was originally scheduled to be released through STX Entertainment on September 30, 2016, before moving to November 18, 2016.

Reception
Critical response
On review aggregator website Rotten Tomatoes, the film has an approval rating of 90%, based on 10 reviews, with an average rating of 8/10. On Metacritic, which assigns a normalized rating, the film has a score 77 out of 100, based on 5 critics, indicating "generally favorable reviews".

wikipedia

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Cinema 2.016 

Animais noturnos

Shut in - bloqueado

Cinema 2.015





sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Free bird - Lynyrd Skynyrd



If I leave here tomorrow
Would you still remember me?
For I must be traveling on now
'Cause there's too many places I've got to see.

But if I stayed here with you, girl,
Things just couldn't be the same.
'Cause I'm as free as a bird now,
And this bird you can not change, oh, oh, oh, oh.
And this bird you can not change.
And this bird you can not change.
Lord knows I can't change.

Bye, bye, baby, it's been a sweet love, yeah,
Though this feeling I can't change.
But please don't take it so badly,
'Cause Lord knows I'm to blame.

But if I stayed here with you, girl,
Things just couldn't be the same.
'Cause I'm as free as a bird now,
And this bird you'll never change, oh, oh, oh, oh.
And this bird you cannot change.
And this bird you cannot change.
Lord knows, I can't change.
Lord, help me, I can't change.

Lord, I can't change.
Won't you fly high, free bird, yeah?


Tradução:

Se eu partisse amanhã
Você ainda se lembraria de mim?
Pois eu devo seguir viagem, agora
Porque há muitos lugares que eu preciso ver
Mas se eu ficasse aqui com você, garota
As coisas simplesmente não seriam iguais

Porque sou tão livre quanto um pássaro agora
E este pássaro você não pode mudar

E o pássaro você não pode mudar
E este pássaro você não pode mudar
O Senhor sabe, eu não consigo mudar

Tchau, tchau, baby, tem sido um amor encantador, sim, sim
Embora este sentimento eu não possa mudar
Mas, por favor, não leve isso muito a mal
Porque o Senhor sabe que sou o culpado
Mas, se eu ficasse aqui com você, garota
As coisas simplesmente não seriam iguais

Porque sou tão livre quanto um pássaro agora
E este pássaro você nunca vai mudar

E o pássaro você não pode mudar
E este pássaro você não pode mudar
O Senhor sabe, eu não consigo mudar
Senhor, me ajude, eu não consigo mudar

Senhor, eu não consigo mudar
Você não vai voar alto, pássaro livre, sim




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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Ranking dos partidos por prefeituras



Ivan Richard Esposito e Ana Cristina Campos – Repórteres da Agência Brasil
O PSDB saiu do primeiro turno da eleição municipal deste ano como o partido que mais cresceu na comparação com os resultados do pleito anterior, em 2012. Em número de prefeituras conquistadas na eleição de domingo (2), o partido ficou em segundo lugar, atrás do PMDB. O PSDB, que elegeu 695 prefeitos há quatro anos, conquistou agora, no primeiro turno, 793 prefeituras, com crescimento de 14%, e está na disputa do segundo turno em vários municípios.

O PT, que em 2012, havia conquistado 638 prefeituras, caiu para 256 cidades e passou a ser o décimo colocado no ranking dos partidos.

Apesar de não ter passado para o segundo turno no Rio de Janeiro, segundo maior colégio eleitoral do país, o PMDB manteve-se como o partido com maior número de prefeituras. O PMDB fez 1.021 prefeitos em 2012 e, este ano, elegeu 1.028. O PSD passou de 498 prefeitos eleitos em 2012 para 539 neste ano e é a terceira legenda com mais vitórias. Em seguida, vem o PP, que tinha 476 eleitos há quatro anos e agora tem 496.

Mesmo perdendo 46 prefeituras em relação ao último pleito, o PSB é o quinto partido com mais vitórias nesta eleição municipal: 416. Atrás do PSB, ficou o PDT, que conquistou 27 prefeituras a mais do que em 2012, passando de 307 para 334. O PR conquistou 20 prefeituras a mais do que 2012 e passou de 275 para 295, ficando na sétima posição. O DEM perdeu 13 prefeituras, na comparação com 2012, e aparece em oitavo lugar, com 265 prefeituras.

Com 262 vitórias este ano, o PTB encolheu em 37 cidades e está logo à frente do PT, que perdeu 382 prefeituras na comparação com 2012.

Os dados deste ano consideram o resultado em 5.507 cidades em que a disputa foi finalizada no primeiro turno. Em 55 municípios, o pleito foi para o segundo turno e, em seis, o resultado depende ainda de decisão judicial.

Nacionalização do pleito

Para o cientista político e professor do curso de relações internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Maurício Santoro, o cenário político nacional atual influenciou diretamente no resultado das eleições municipais. Para Santoro, a perda de votos do PT deve-se ao fato de o eleitor atribuir à sigla a culpa pela recessão econômica e pelos casos de corrupção investigados na Operação Lava Jato. “O PMDB e o PSDB se beneficiaram muito do clima contra a [presidenta cassada] Dilma [Rousseff] e contra o Lula, e surfaram nessa onda”, afirmou Santoro.

“Houve uma influência das questões nacionais para o bem ou para o mal. A gente não entende a derrota do [Fernando] Haddad [candidato à reeleição na capital paulista pelo PT] sem considerar esse quadro político mais amplo de uma rejeição muito grande ao PT. Se o PMDB e o PSDB foram os dois grandes vencedores, o PT é o grande derrotado”, acrescentou.

Já o professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Jorge Almeida disse que o resultado de ontem (2) é reflexo de uma eleição “atípica”. Para Almeida, normalmente é comum existir algum grau de nacionalização de campanhas municipais, o que não se verificou no primeiro turno.

“O cenário só vai se completar quando terminar o segundo turno, mas, de modo geral, o critério para as eleições foram mais as questões municipais. Como regra geral, ninguém queria nacionalizar as campanhas. No campo do atual governo, os candidatos fingiram que não existia governo federal e os ligados ao PT, como regra geral, não exploraram muito essa proximidade”, ressaltou o professor.

Santoro destacou que, embora o resultado do primeiro turno represente uma vitória da base aliada ao governo, os candidatos fizeram a campanha procurando se distanciar do presidente Michel Temer. “Eles não transformaram Temer em um cabo eleitoral. Não foram com ele para comícios, para a praça pública, porque a figura do presidente é impopular, por causa da agenda [de ajuste fiscal e de reformas da Previdência e trabalhista] que ele está implementando, e as controvérsias com relação ao impeachment”, enfatizou Santoro.

Edição: Nádia Franco

Agência Brasil