Onze empresas russas figuram no ranking das cem maiores fabricantes de armas do mundo, segundo o Instituto Internacional de Estocolmo de investigação para a paz (SIPRI).
No top 10 da lista estão as fabricantes de sempre, norte-americanas, apenas três não são dos EUA: A britânica BAE Systems, em segundo lugar (especializada na fabricação de mísseis, veículos militares, armas e munições).
A européia EADS, controlada principalmente por capital alemão, ocupando o sétimo lugar (fabrica aviões, equipamentos de eletrônica, tecnologia espacial e mísseis); e a italiana Finmmeccanica está na oitava posição (fabricante de aviões,artilharia, equipamentos eletrônicos, mísseis, veículos militares, munições).
Nessa lista não estão incluídas algumas das maiores fabricantes de armas do mundo, as chinesas, cujos dados não estão disponíveis. No topo está a americana Lockheed Martin.
Os fabricantes russos confirmam sua presença no ranking, depois de incluir sete fabricas em 2.008, em 2.009 já contavam com nove empresas do ramo. Em 2.010, a Rússia conta com onze fabricantes de armas no top 100.
Segundo esse relatório, a Rússia exportou 6,7 bilhões de dólares em 2.008 e chegou a dez bilhões de dólares em 2.010 - Pelo menos agora eu seu porque os EUA querem desarmar Irã, Coréia do Norte, Síria, etc. e a Rússia não.
Os especialistas esperam uma forte alta no faturamento russo, em exportação de armas e materiais bélicos na próxima década. Além da exportação, a Rússia pretende modernizar seu exército.
O projeto não é nada modesto, cerca de 700 bilhões de dólares para a próxima década. A Rússia pretende fabricar para seu próprio exército: 400 mísseis intercontinentais, 8 submarinos de mísseis balísticos, 20 submarinos multifuncionais, 100 aparatos espaciais militares, 600 aviões de última geração (entre eles, caças de quinta geração), mil helicópteros, 28 sistemas anti-aéreos s-400, 38 sistemas antiaéreos de médio alcance, dez sistemad e míssil terra-terra Iskander_M, 2.300 tanques última geração, 2.000 peças de artilharia e mais 17 mil veículos militares.
Os EUA, responsáveis por 43% do mercado de armas e outros materiais bélicos tem 44 empresa no top 100. Além de 43% de vendas relacionados ao mercado interno, respondem por cerca de 60% do total de vendas nesse mercado mundial
01) Lockheed Martin
02) BAE Systems
Being, Northrop Grumman, General Dynamics, Raytheon (exceto a Boeing, com 49%) respondem por 70% de seu faturamento total, em fabricação de material bélico.
Em nono e décimo estão as americanas L-3 e a United Technologies (aeronáutica e motores).
As vendas totais do top 10 alcançaram 230, 2 bilhões de dólares, 56% de todo o faturamento das empresas citadas no relatório top 100.
No geral, todas as top 100 venderam 411,1 bilhões de dólares, crescimento de 1%, em relação a 2.009, passando longe da crise que afeta outros setores.
A empresa Russa com o maior faturamento militar é o consórcio antiaéreo, Almaz-Atel (desenvolvimento e produção de sistemas de defesa antiaérea e antimísseis, que ocupa o vigésimo lugar na lista). O consórcio faturou 3,9 bilhões de dólares, 690 milhões a mais que o ano anterior, 89% do faturamento da empresa.
No 21º lugar da lista, está a Corporação Aeronáutica Unificada da Rússia, OAK, cujas empresas mais conhecidas são o consórcio aeronáutico Skhoi, a Irkut e a corporação MiG, além de outras empresas do setor.
Outros fabricantes russos da lista são:
47º - Consórcio de helicópteros da Rússia
51º - Corporação União de Construção Naval, OSK.
62º - Corporação União para Fabricação de motores.
69º - Corporação de mísseis táticos, TRV.
89º - Uralvagonzavod, o maior fabricante de tanques T-34, T-54 e T-55.
92º - Salyut, fabricante de motores.
Muitas empresas, como as fabricantes de submarinos, não se encontram na lista por fazerem parte de consórcios, que por sua vez fazem parte de corporações, presentes na lista.
Atualmente, as exportadoras de material bélico russo, encontram mercado em 57 países, entre eles: Índia, Argélia, China, Venezuela, Vietnã e Síria.
Comentário: Com a desculpa de proteger a Europa, os EUA criaram os sistemas anti-mísseis que vigiam a Rússia por todos os lados. Através dessa lista, podemos ver que os americanos ainda constituem o maior perigo para o mundo.
Quanto ao resto dos países, estão proibidos de desenvolver armas, exceto se aceitarem a fiscalização dos americanos, e nós sabemos como seria difícil explicar a quantidade de armas fabricadas na Rússia e EUA. Mais difícil ainda, seria explicar quem são os clientes.
Apesar disso, os missionários da guerra, fabricantes de mísseis e outros artefatos, sabem o quanto é lucrativo esse mercado. Só nos últimos cinco anos, a instabilidade econômica e a paz armada foram responsáveis por um crescimento de 22% nesse mercado e pode aumentar ainda mais, afinal, os países emergentes não devem investir na pobreza e sim em armas que nunca poderão usar.
Até Bill Gates já avisou: "Devemos investir mais em países pobres".
A julgar pela fome na África e pelo seu patrimônio, não resta dúvida que estamos investindo muito em países pobres, só não sabemos como... ou será que sabemos?
Fonte: RT
Comentário: By Jânio