A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, anunciou quinta-feira a intenção de seu país em desenvolver um supercomputador para pesquisas em áreas estratégicas.
Durante a visita de dois dias ao país sul-americano, do presidente francês, François Hollande, Brasil e França firmaram um acordo de cooperação que prevê a compra de um supercomputador, assim como a transferência de tecnologia para que uma empresa brasileira em cooperação com a Bull francesa possam desenvolver a próxima geração desses computadores.
"Apenas 10 países tem a capacidade de construir esse equipamento, o Brasil entra nesse seleto grupo e vai desenvolver atividades de pesquisa em áreas estratégicas". disse Rousseff a respeito, citada pela AP.
Segundo o Ministro da Ciência e Tecnologia brasileiro, Luiz Antônio Elias, trata-se de uma estrutura computacional de alto desempenho que permite desenvolver aplicações para áreas estratégicas como petróleo e gás, educação, previsões do tempo e avaliação geográfica do país. Elias disse que o supercomputador terá o valor de 30 milhões de euros (41 milhões de dólares), mas disse que esse montante não inclui os custos de outros aspectos da cooperação.
Outro acordo firmado durante a visita de Hollande contempla a criação de uma empresa mista, joint venture, para a fabricação de equipamentos militares, com a participação da brasileira Odebrecht e a francesa DCNS.
Os dois países também firmaram um acordo para a construção e lançamento de um satélite de comunicações, geoestacionário, de defesa e comunicações estratégicas.
Fonte: RT
Comentário: Todos nós conhecemos a história do computador de grande porte brasileiro, desenvolvido na época do governo militar, conhecido como COBRA. Apesar do computador não ter conseguido vencer a concorrência, mesmo tento a proteção do governo nesse mercado, a área de software para supercomputadores continuou imbatível a nível internacional. Até grandes empresários como George Lucas, Hollywood, usa sistemas brasileiros em seus trabalhos.
Uma demonstração da capacidade dos brasileiros no campo de informática está presente na NASA, onde um brasileiro é o principal analista/programador, e na Facebook, onde um brasileiro bilionário é dono de 4% ou 5%, não me lembro bem.
É interessante como bem antes das primeiras faculdades de computação no país, já haviam analistas e programadores a nível internacional. A chegada dessas faculdades atendeu ao mercado elitizado que exigia certificação, mas o mercado informal ainda é destaque, com profissionais autônomos dando aulas para especialistas, principalmente em termos de performance de software, que é o calcanhar de aquiles da informática.
Fora isso, o brasil possui muita mão-de-obra barata, inclusive ociosa, como é o caso dos crackers. O brasil é um dos maiores, se não o maior, em quantidade de piratas virtuais.
Ao contrário das áreas sociais, administradas pelos compadres políticos, onde o governo nunca conseguiu investir de maneira segura, a área de tecnologia é controlada por grandes instituições e é fácil de ser controlada, mesmo com a participação da iniciativa privada.
O Brasil poderia no futuro, entrar no mercado de servidores, onde os EUA dominam, oferecendo o melhor preço, mas que não oferece nenhuma privacidade para seus clientes, e os governos estrangeiros terão de ter seus próprios servidores, caso queiram segurança em seus dados sigilosos.
Eu só não sei se a privacidade nos dados do governo é um bom negócio para os pobres, entretanto, o governo americano já sabe o suficiente, depois de espionar o Brasil durante tantos anos, então, está tudo certo.
Comentário: By Jânio
Supercomputador da China
Física quântica vai revolucionar a internet
Nova internet preocupa FBI