O mundo passa por uma grande transformação, uma transformação como nunca se viu antes. Essa crise de poder dos ricos certamente não tornará os pobres mais pobres, mas tornará o controle das massas menor e o povo voltará a sentir o gosto pela liberdade, sem a ditadura do dinheiro.
Nessa época de transformações, nada como fazer um pequeno retrospecto com a ajuda da Wikipedia, a respeito dos objetivos, interesses de cada um.
Durante muito tempo, o G7 tornou-se sinônimo de fama, poder e dinheiro, desfilar pelo G7 significava ser importante, não só politicamente, mas artisticamente, cientificamente, politicamente, etc. Resumindo, indicava reputação.
No topo dessa pirâmide, sempre esteve os EUA, mas eles sempre tiveram a presença de algum país estranho no ninho, por mais que tentassem controlar o mundo.
Até os terremotos no Japão e no Haiti, próximo de Cuba, o que justificaria a presença dos americanos por lá, é visto como conspiração, mas isso remotamente possível.
Ao G7, depois da crise do comunismo, juntou-se a eles a Rússia, tornando-se o G8, e o controle parecia perfeito.
... mas aí veio o Japão e enquanto todos os olhares e cobiça se voltavam para o país do sol nascente, surgiu o fenômeno China, polêmico, arcaico e com cara de Idade Média, mostrando que tudo o que é errado, pode dar certo, inclusive com a ajuda do Brasil.
Wikipédia: "O Grupo dos Sete e a Rússia (inglês:Group of Seven and Russia, alemão: Sieben führende Industrieländer und Russland, antigo G7), mais conhecido como G8, é um grupo internacional que reúne os sete países mais industrializados e desenvolvidos economicamente do mundo, mais a Rússia. Todos os países se dizem nações democráticas: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e o Canadá (antigo G7), mais a Rússia - esta última não participando de todas as reuniões do grupo. Durante as reuniões, os dirigentes máximos de cada Estado membro discutem questões de alcance internacional.
O G8 é muito criticado por um grande número de movimentos sociais, normalmente integrados no movimento anti-globalização, que acusam o G8 de decidir uma grande parte das políticas globais, social e ecologicamente destrutivas, sem qualquer legitimidade nem transparência. Em 2001 na cimeira anual, em Gênova, um manifestante foi morto a tiro pela polícia. Em Portugal, a associação ecologista GAIA e um conjunto de cidadãos na Rede G8 desenvolveram iniciativas de oposição à do G8 em Rostock, no Norte da Alemanha, em 2007.
A maior polêmica relacionada ao G8, certamente gira em torno de sua luta para acabar com a miséria quando, na realidade, são eles que provocam esse desnível. Quando tentam ajustar esse controle, estão na verdade tentando corrigir o seu próprio erro e manter o controle em níveis suportáveis para mundo, mas o suportável também é discutível.
Se o grupo representava o poder econômico no início, a exclusão da China, mostrou que nem a isso eles são fiéis, a China é o país que tem mais pobre no mundo e eles não querem se aproximar muito dos pobres.
Como a China se tornou a segunda maior economia do mundo, e com a crise que ameaça derrubar os ricos e tornar os países socialistas mais ricos, surge uma nova ameaça aos G7.
Eu acredito que o Clube de Bilderberg deva ter uma grande influência nesse grupo de países ricos, principalmente quando se trata de defender a globalização, e também pelo fato dos presidentes desses países pertenceram ao clube de Bilderberg.
Se eles pregam o fim da lavagem de dinheiro, isso já é difícil de acreditar. Eles podem até combater a movimentação financeira de supostos terroristas, mas nunca se importaram com as movimentações financeiras dos antigos presidentes da Líbia e Egito, até que esses caíssem, naturalmente.
Outros Grupos:
G4 - Formado por Alemanha, Japão, Índia e Brasil, tem o objetivo de apoiar uns aos outros e conseguir um lugar no Conselho de Segurança da ONU.
Isso até seria interessante, caso os EUA não tivessem passado por cima da ONU, ao atacar o Iraque, mostrando que a ONU tem uma função um tanto quanto obscura nessa história.
Wikipédia: "A ONU possui atualmente cinco membros permanentes com poder de veto no Conselho de Segurança: China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.
A República Popular da China é contra a entrada do Japão e a Alemanha não recebe apoio dos EUA.
A França e o Reino Unido anunciaram que apoiam as reivindicações do G4, principalmente o ingresso da Alemanha e do Brasil. Uma questão importante são os países vizinhos (com chances menores de ingressar) aos que propõem a entrada que frequentemente são contra os esforços do G4: o Paquistão é contra a entrada da Índia; a Coréia do Sul e a China são contra o Japão; a Argentina e o México são contra o Brasil e a Itália é contra a Alemanha; formando um grupo que ficou conhecido como Coffee Club, contra a expansão do Conselho por aqueles que a propõem.
O Japão chegou abandonar o grupo dos quatro, por não acreditar na força de suas propostas, mas acabou voltando atrás."
G10 - Formado por Bélgica, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Holanda e Reino Unido, além dos bancos centrais da Alemanha e Suécia. A suíça foi a última convidada pelo grupo.
O grupo forma o General Arrangements to Borrow (GAB), (Acordo geral para a obtenção de empréstimos). O acordo visa obter empréstimos, quando os recursos do FMI estiverem abaixo das expectativas.
As atividades do G10 são fiscalizadas por instituições internacionais.
G15 - Formado por Argélia, Argentina, Brasil, Chile, Egito, Índia, Indonésia, Irã, Jamaica, Quênia, Nigéria, Malásia, México, Peru, Senegal, Sri Lanka, Venezuela e Zimbawe.
O Irã entrou para o G15, países não alinhados, na reunião de cúpula de 2.006 em Havana.
Focaliza áreas de investimentos, comércio e tecnologia.
Depois do crescimento dos BRICS, o G8 decidiu convidá-los para a criação de um novo e polêmico grupo, o G20. Quem não gostou nada dessa história, formam os ativistas anti-globalização.
Com objetivos claramente econômicos, apesar das aparências, o G20 é formado por:
Veja Os vinte países da lista do grupo G20.
África do Sul
Alemanha
Arábia Saudita
Argentina
Austrália
Brasil
Canadá
China
Coreia do Sul
Estados Unidos
França
Índia
Indonésia
Itália
Japão
México
Reino Unido
Rússia
Turquia
By Jânio
Blocos econômicos latino-americanos