domingo, 1 de janeiro de 2012

Brasil é a segunda maior potência do mercado imobiliário



Segundo os prognósticos dos especialistas, os Estados Unidos devem continuar liderando o ranking dos países com maiores investimentos no setor imobiliário, contudo, o Brasil estará muito próximo, seguindo a tendência dos últimos meses. O Brasil ocupa a segunda posição em investimentos nesse setor, mas o seu crescimento demonstra todo o potencial de melhor opção entre todos os emergentes, podendo ultrapassar os EUA muito em breve.

Os americanos se sentem muito à vontade no Brasil pois, além  síndrome de clone que o Brasil tem pelos americanos, nosso sistema elitizado propicia aos americanos vida de reis e rainhas, nem mesmo no coração do capitalismo o dinheiro tem tanta importância.

Essa perspectiva animadora para o setor imobiliário é resultante da última pesquisa anual da Associação de Investidores Estrangeiros em Imóvel Real (AFIRE).

Segundo as palavras do diretor executivo da AFIRE, James Fetgatter, "o Brasil é considerado um lugar muito bom para investimento, atualmente, o retorno é muito alto. Os membros da associação possuem investimentos  imobiliários cujo valor chega a cerca de 874 bilhões, sendo 338 bilhões investidos só nos EUA.

O Brasil possui uma economia em rápido desenvolvimento e apresenta condições seguras para investimentos. São Paulo ocupa o quarto lugar entre as melhores cidades para se investir em dólares, em 2.012.

... e isso não é pouco, para uma cidade que ocupava o 26º lugar em 2.010.

Veja a lista das cidades com mais reputação no setor:

Nova Iorque

Londres

Washington

São Paulo

São Francisco

A crise européia expulsou quase todos os países da zona do euro do mapa de investimentos preferenciais. Com exceção da Suíça e da Polônia, todos os demais países saíram da lista.

A Alemanha, por exemplo, perdeu 50% de aprovação entre os investidores consultados pela pesquisa. Até outros países em desenvolvimento, com menos reputação, como a China, Turquia e a Colômbia, obtêm cada vez mais credibilidade entre os investidores.

Comentário final: Só para constar, vale lembrar o que eu tenho sempre chamado a atenção, em meus últimos textos.

Entre os BRICS, Brasil, Rússia, Índia, China  e África do Sul, é o Brasil quem tem as melhores condições de crescimento sustentável, todos os outros apresentam problemas, sejam sociais, políticos, geográficos etc.

Rússia - Desde o fim da União Soviética, a Rússia tem enfrentado altos índices de criminalidade e de infraestrutura em geral, e é entre os ricos que o problema é mais grave. O surgimento de máfias e criminosos do colarinho branco, combinados com a herança do precário antigo regime comunista, pior, sem o controle rígido do antigo sistema, deixa a economia Russa com muitas incertezas.

Índia - A índia apresenta, na minha opinião, uma grande desigualdade social, lembrando muito o Brasil. A índia é uma espécie de Brasil piorado, e é a parte rica que mostra o lado desenvolvido do país.

Além das desigualdades sociais, a Índia ainda sofre com problemas milenares, típicos daquela região. O país apresenta uma super população e secas frequentes, em contraste com sua tecnologia desenvolvida.

China - A China é uma caso a parte, além de possuir a quarta maior população do planeta, tornou-se um contra-peso na balança da economia mundial, mais forte e mais inteligente que a Rússia. Depois da queda a União Soviética, a China ganhou mais personalidade, negativamente falando, é claro.

Enquanto os americanos preocupavam-se com a invasão dos japoneses e tigres asiáticos, nem imaginavam que o impossível pudesse acontecer. A China conseguiria provar que a gestão de bilhões de pessoas seria possível, pior, sem nenhuma qualidade.

Além de ter desenvolvido a sua própria tecnologia, com sistemas de espionagem que até hoje é desconhecido do mundo inteiro, desenvolveu  uma logística que eu considero a melhor do mundo.  A china conseguiu agradar a gregos e troianos, ricos e pobres, capitalistas e socialistas e ainda ameaça dominar a economia mundial, tudo com um sistema que parece infalível: Ditadura, desenvolvimento tecnológico, economia fechada, mão-de-obra escrava e  política externa bem ao estilo chinês.

África do Sul - Além das epidemias frequentes, o país recém saído de um regime de apartheid, tenta passar da teoria para a prática. Tem fama de rico, mas sina de pobre.

Fonte: RT - TV

Texto: By Jânio

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