A ONU condena a execução do cidadão mexicano Ramiro Hernández Llanas no estado do Texas, EUA. Segundo a organização, o prisioneiro nem sequer teve acesso à assistência consular que garantiria o devido processo judicial.
Em uma conferência de imprensa em Genebra, o porta-voz da ONU disse que os EUA devem estabelecer uma moratória sobre a pena de morte a nível federal. Além disso a ONU também afirma que estas execuções comprometem a responsabilidade internacional do país, já que viola o artigo 36 da Convenção de Viena sobre Relações Consulares, que estabelece que os estrangeiros têm o direito de entrar em contato e consultar com autoridades consulares de seu país quando detidos.
Ramiro Hernandez Llamas foi acusado de assassinato e estupro em fevereiro de 2000, e passou quase 15 anos no corredor da morte no Texas. Durante anos, a defesa do prisioneiro tentou apelar para a sua deficiência mental e ao descumprimento parcial dos seus direitos como um cidadão estrangeiro, mas não teve sucesso.
Em 9 de abril, Llamas foi executado por injeção letal na prisão de Huntsville. É o sexto mexicano executado no Texas desde 2004, e o décimo sexto no país, uma questão sobre a qual a Corte Internacional de Justiça (CIJ), principal órgão judicial da ONU e o mais alto tribunal de justiça do mundo, já se manifestou contra o que se conhece como "caso Avena".
RT-TV
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