Muita gente não se conforma com os impostos cobrados no Brasil, com taxas que sobem a cada dia e não deixam nenhuma esperança para os empreendedores.
Os empreendedores são os que reclamam, protestam, mas os consumidores são as maiores vítimas.
Os consumidores são as maiores vítimas na medida em que pagam inocentemente por uma mercadoria, sem nem saber que estão pagando também pelos impostos. Todos os impostos cobrados, naturalmente tem de ser recuperados de alguma forma, e são os consumidores quem pagam, no final das contas.
Quando alguém divulga os salários dos deputados, senadores, vereadores, prefeitos, presidentes, etc., é garantia de escândalo. O escândalo aumenta quando, em seguida, divulgam as regalias desses políticos: limusines, imóveis, verbas de gabinete, passagens e funcionários fantasmas - para que pagar por um funcionário, se o dinheiro pode ir para o seu próprio bolso?
Se alguém questiona a legalidade desses custos, os políticos logo comparam seus salários e regalias com salários de políticos da Alemanha, Inglaterra, Japão, EUA, etc.
Naturalmente, o judiciário não quer ficar em desvantagem, assim, o presidente do STJ quer ganhar igual ao presidente da câmara, que quer ganhar igual ao STF, que quer ganhar como o presidente do senado, e por aí vai...
Para pagar todos os cabos eleitorais empregados e políticos aliados, é necessário aumentar os impostos. E os impostos também são comparados com os impostos do primeiro mundo, acontece que a infra-estrutura de primeiro mundo é infinitamente superior.
Aqui, no terceiro mundo, o que vemos são mensalões, privataria, empreiteiras vendo construções desabarem antes mesmo do término das obras, e consultores de empreiteiras enriquecendo ilicitamente.
Aí, nem precisamos perguntar porque os impostos são tão altos, afinal, quando o dono de uma rede de televisão entra em um banco que deveria destinar seus recursos para financiamentos populares, saindo do banco com quatro bilhões e meio na mala, sabemos para onde vão nossos impostos.
Diferentemente das taxas de telefone, água e luz, saúde, etc., os impostos são impostos literalmente as pessoas, ou seja, o governo não tem obrigação de fazer nada pelos impostos, não há nem contrato unilateral, aquele em que o governo decidiria quanto vai cobrar e teria de fazer algo em troca.
O país não tem mais estradas e nem consegue uma empreiteira que não seja flagrada pelo TCU, isso porque essas empreiteiras que normalmente financiam campanhas, tem muita força política e não se acham obrigadas a cumprir a lei.
Aos poucos, o sistema tirou a força do empreendedorismo, dominou as comunicações e está quase eliminando o poder da classe média. Com o fim da classe média, não haverá ninguém para negociar com a burguesia rica.
Ninguém mais tem interesse em ser empreendedor, sabendo que será escravizado pela força política que lhe impõe impostos impossíveis de serem pagos. É por isso que baixar as taxas de juros não está mais resolvendo a ameaça de recessão econômica.
Parece que os oligopólios tem funcionado melhor no México que no Brasil. Aqui, esses cartéis ainda são um sonho dos donos do poder.
Pelo menos é isso que está refletindo o baixo PIB, apesar da taxa de juros ter baixado.
A velha filosofia política também não deverá retornar, filosofias como: "rouba mas deixa roubar", "rouba mais faz", etc.
O velho motor político emperrou faz tempo, agora, terão de fazer alguma coisa.
By Jânio
País rico mais pobre
Incompetência Política
Organizando o crime
Políticos com problemas na justiça
Trinta anos de escândalos