Arqueólogos encontraram no Egito uma múmia de 5.600 anos do período pré-dinástico. É um dos achados mais antigos e poderia levar a uma revisão do início da história da civilização.
A descoberta ocorreu na região de Kom al Ahmar, perto Nejen (Hierakonpolis), a capital histórica do Alto Egito, de acordo com o jornal eletrônico Ahram'.
Originalmente os arqueólogos pensavam que a tumba que estavam escavando havia sido construída na época de Narmer, o primeiro faraó do antigo Egito, fundador da primeira dinastia, no ano 3050 AC. No entanto, as investigações revelaram que era 500 anos mais antiga, de acordo com a agência de notícias AFP.
A múmia pertence ao dono do túmulo, que morreu com cerca de 18 anos de idade e, talvez, fosse governador, de acordo com o Departamento de Antiguidades do Egito, citado pelo jornal 'Ahram'. Além disso os arqueólogos encontraram uma figura de marfim que descreve um homem barbudo, que poderia ser o falecido ou alguma divindade. Eles também descobriram dez escovas de marfim, várias ferramentas, pontas de flechas e facas.
"É uma descoberta muito importante", disse o jornal ao ministro de Antiguidades, Mohamed Ibrahim, uma vez que pode fornecer informações valiosas sobre a história e as tradições egípcias, crenças religiosas e rituais funerários do período pré-dinástico.
Imagem: AFP
Fonte: RT-TV
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