A lista negra do FBI, com os criminosos mais procurados do mundo, surgiu em 1949 em uma conversa entre J. Edgar Hoover, diretor do FBI, e Willian Kinsey Hutchinson, editor chefe da Internacional News Service (antecessora da United Press Internacional), que discutiam formas de promover a captura, pelo FBI, dos criminosos mais difíceis. Essa discussão se transformou em um artigo publicado que recebeu tanta publicidade "positiva", que em 14 de março de 1.950 o FBI anunciou oficialmente a lista para aumentar a capacidade de aplicação da lei para capturar os fugitivos perigosos.
Um indivíduo é removido dessa lista se for, capturado, morto ou se as acusações contra ele são descartadas. Nesse caso, o indivíduo será substituído por um novo nome selecionado pelo FBI.
Em seis casos os indivíduos foram removidos depois que o FBI decidiu que eles já não eram uma ameaça perigosa para a sociedade.
Entre os descartados estão: Victor Manuel Ferena - adicionado a lista em 1.984, ficou na lista mais do que ninguém; Billie Austin Bryant que passou pouco tempo na lista, por duas horas, em 1.969.
Em raros casos, poderá ocorrer um décimo primeiro criminoso na lista, quando o FBI considerar um indíviduo extremamente perigoso, mas for impossível remover um dos dez mais perigosos.
A lista é divulgada em locais públicos, acompanhados do valor da recompensa.
Até 16 de maio de 2.012, foram listados 496 fugitivos, sendo oito mulheres. 466 foram capturados ou localizados, 154 deles com a ajuda da população.
Além da lista negra dos dez mais procurados, o FBI mantém outras listas, como lista de terroristas, pessoas desaparecidas e fugitivos.
A divisão de investigação criminal (CID), na sede do FBI, conta com a colaboração de 56 escritórios, para apresentar seus candidatos.
A recompensa por informações que levem aos procurados é de US$100.000,00.
Depois da morte de Osama Bin Laden, um professor pedófilo ocupa o primeiro lugar da lista.
O FBI segue a sua política de procura-se vivo ou morto, que faz parte da política americana, além disso, não há fronteiras para eles, afinal, a justiça americana não tem fronteiras.
A lista negra é muito criticada pelo seu aspecto racista, já que os criminosos, geralmente são do México ou outros países latinos, também podem ser observadas as regiões onde os latinos estão mais concentrados, como Califórnia, Texas, ETC.
Veja como ficou essa lista:
01) Eric Justin Toth - Ex-professor, 30 anos. Produção e posse de pornografia infantil.
02) Jason Derek Brown - Homicídio e roubo a mão armada em Phoenix, Arizona, em novempro de 2.004.
03) José luiz Saenz - Em julho de 1.998, José Luiz matou dois membros de uma gangue rival, em Los Angeles, Califórnia. Sequestro e estupro da namorada, entre outros crimes.
04) Glen Stewart Godwin - Fugiu da prisão de Folsom, Califórnia. Assassinato, tráfico.
05) Robert Willian fisher - Matou a mulher e os dois filhos, antes de explodir a casa, em Scottsdale, Arizona, em Abril de 2.001.
06) Semion Mogilevich - Participou, entre 1.993 e 1.998, de uma fraude milionária que afetou milhares de investidores.
07) Eduardo Ravelo - Acusado de extorsão, lavagem e tráfico.
08) Alexis Flores - Sequestro e assassinato de uma menina de cinco anos na Filadélfia, Pensilvânia, em julho de 2.000.
09) Victor Manuel Gerena - Assalto de U$7 milhões de dólares de uma empresa de segurança em West Hartford, Connecticut, em 1.983, tortura e assassinato. Recompensa de US$1 milhão.
10) James J.Bulger - Já capturado. Assassinatos, entre as décadas 70 e 80, extorsão e tráfico, entre outros crimes.
Algumas reconpensas passam de um milhão, prato cheio para os caçadores de recompensas.
Fonte: Wikipedia
Os mais procurados pelo FBI