sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O abandono das escolinhas


No sertão do nordeste, os professores não tem força para brigar com os Prefeitos, alguns usam o próprio salário para comprar cadernos e lápis para os alunos que não tem nem o que comer.

Alguns alunos insistem em estudar em escolas que chovem dentro das salas, em escolas que ameaçam cair.

Em regiões mais ricas, como no Sudeste, as escolas são melhores mas os salários dos professores diminui a cada dia que passa. Os professores reclamam que as mídias não estão dando a cobertura que os protestos e greves merecem, o que nos faz pensar em interesses ocultos nos meios de comunicação.

A greve dos bombeiros nos mostrou a que ponto chegou o seu salário e como os funcionários públicos estão sendo escravizados pelo Governo, talvez isso explique o porquê de um atendimento tão ruim. Ninguém tem amor pela profissão, todos trabalham pensando o tempo todo em sobreviver, sem se importar com as consequências desses problemas.

Ficção - Não se sabe quando surgiu a primeira escolinha da ficção, mas eu imagino que a escolinha do chavez deva ter surgido na década de sessenta. Depois dela, várias outras escolinhas tiveram o seu momento de fama, inclusive no Brasil.

A maioria das escolinhas da ficção foram abandonadas, já que não havia interesses por parte dos responsáveis.

Nas escolinhas da ficção, todos os alunos são estúpidos e seus professores são improvisados e não tem nenhuma autoridade sobre os alunos.

Raramente se aprende algo nas escolinhas da ficção, bem diferente das escolas reais, servindo apenas para massagear egos de professores e alunos famosos.

Nas escolas reais, a educação é um risco para os poderosos estúpidos que chegam a comprar cadeiras na Academia Brasileira (Portuguesa) de Letras.

Só esperamos que, um dia, as escolinhas reais não se transformem em escolinhas de ficção.

By Jânio