Cada cidadão da Noruega tornou-se recentemente milionário, pelo menos em teoria, devido ao maior fundo soberano do mundo, inflado pelo crescimento dos preços do petróleo.
Criado em 1990, o fundo de pensões mundiais arrecada parte das receitas provenientes da venda de petróleo e gás. O sétimo maior exportador de petróleo do mundo investe esses recursos no exterior.
O fundo possui 1% das ações das bolsas mundiais, assim como bônus e títulos imobiliários de Londres à Boston.
O contador revelou no site do Banco Central que administra os fundos, disse que os valores já acumulam 5,11 bilhões de coronas (828.660 milhões de dólares), uma quantidade mais de um milhão de vezes maior que a população do país, que é de 5.096.300, segundo último levantamento.
Segundo o porta voz do Banco Central, Thomas Sevang, é a primeira vez que cada cidadão tem o equivalente a um milhão de coronas neste fundo.
Entretanto, esta riqueza permanecerá fora do alcance dos cidadãos, conservando-se em provisão (reservas) para tempos ruins, para eles e para as gerações futuras.
"O fundo é um sucesso no sentido de que o Parlamento conseguiu economizar dinheiro para o futuro. Há muitos exemplos de países que não o fizeram", comentou Oeystein Doerum, o diretor econômico do banco de investimento norueguês DNBMarkets, de acordo com a agência Reuters.
Fonte RT-TV
Comentários: A Noruega tem se destacado todos os anos como um dos países que apresentam os melhores índices de desenvolvimento humano (IDH) do mundo. De fato, para qualquer pessoa bem informada, a Noruega é o país dos sonhos, nem mesmo o ataque terrorista que chocou o mundo recentemente, foi suficiente para abalar a reputação desse país.
A Noruega não é uma exceção entre os países nórdicos, Dinamarca e Suécia são considerados países exemplares e são considerados os melhores países do mundo, quando o assunto é qualidade de vida.
Nesses países, os políticos são pessoas idealistas que ganham pouco e que são muito bem educados. As "maçãs podres" são facilmente retiradas, evitando que o resto seja comprometido - bem diferente do Brasil, onde as "maçãs boas" evitam entrar no meio das podres. O resultado disso é uma sociedade quase perfeita, um lugar onde as cadeias não tem mais utilidade.
Eu só faço minhas ressalvas quanto ao investimento externo. Há muitas formas de investimento interno garantido, não só em ouro e pedras preciosas, mas em vinho, obras de arte, etc. Tudo isso é suficiente para ajudar um país em momentos de crise, bem melhor que investir em ações ou imóveis no estrangeiro.
Aliás, o império britânico e os EUA tem me chamado a atenção. Antes eu já via Hong Kong como uma ilha de progresso britânico, o progresso era tanto que nem a sua volta ao império chinês foi suficiente para abalar o seu progresso.
Países britânicos como Austrália e Canadá, dois dos melhores IDHs do mundo, dão uma ideia de como o império está melhor fora de sua capital, perfeito para investimentos milionários externos. Os EUA também tem vários paraísos fiscais protegendo o dinheiro de seus ricos cidadãos.
A sociedade de hoje é bizarra: a outrora adversária americana, a Rússia, é o seu maior credor - todos nós nos lembramos da quebra da economia russa. O credor americano mais curioso é o Brasil, que insiste em investir fora, com muito menos escrúpulos, já que não respeita nem a própria pátria mãe, quando o assunto é roubar.
Enquanto isso na África...
By Jânio
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