Será que o Arquivo Vivo é pedófilo?
Essa é a denúncia a qual Durval Barbosa provavelmente terá de se defender nos próximos anos.
A denúncia foi feita por sua ex-esposa. Segundo ela, Durval Barbosa, a principal testemunha dos crimes descobertos a partir da operação caixa de pandora, molestava os próprios filhos.
Como Edir Macedo, dono da segunda maior rede de tv do Brasil, teve seu processo de lavagem de dinheiro, retirado da gaveta novamente, essas histórias estão parecendo um remake.
Quando os donos do poder brigam, nós assistimos a um joguinho de gente grande, mesmo sem entender direito o que se passa.
A esposa de Durval Barbosa diz que ele tem mais fitas comprometedoras, mas ela não consegue encontrar. Acontece que essas fitas estão com a cotação mil vezes mais alta que o ouro.
Durval acusa a esposa de ter roubado algumas fitas, e dinheiro, dele. Dinheiro, fitas, nesse caso são a mesma coisa.
Durval Barbosa, para quem não se lembra, foi o mafioso que entregava propina para os políticos, enquanto gravava tudo. O episódio ficou conhecido como mensalinho do DEM de Brasília.
Durval Barbosa foi o primeiro mafioso High Tech do Brasil, mas ele não era só isso. Por trás de tudo estão os financiadores dessa propina, gente que teria dinheiro para comprar Prefeitos, Governadores, Deputados e Senadores.
Havia também um serviço de inteligência para identificar os trouxas, só trouxa para agir em esquemas tão primitivos, como os esquemas de propinas. Políticos mafiosos inteligentes preferem superfaturamentos, aposentadorias, cartões corporativos ou caronas em jatinhos particulares, com direito à estadias gratuitas em hotéis de luxo na Europa.
Jaqueline Roriz foi uma das "vítimas" de Durval Barbosa, assim como José Roberto Arruda, um dos dos maiores trouxas da história política brasileira, perdendo só para o falecido Celso Pita.
Essa história de pedofilia lembra o caso Wikileaks, com Julian Assange. No caso do Wikileaks, era preciso acusá-lo por um crime que chocasse a opinião pública, a ponto de todos quererem sua morte, e conseguiram em alguns países.
O problema é que o Wikileaks tinha representatividade no mundo inteiro, isso dificultou os planos dos "outros".
Durval Barbosa está sob proteção à testemunha, e isso lembra de "Queima de Arquivo", uma das maiores bilheterias de Hollywood, com o astro Arnold Schwarzenegger.
No filme de Schwarzenegger, era preciso forjar crimes, para que o serviço de proteção às testemunhas dessem os endereços dos protegidos.
A mulher de Durval não quer mostrar o rosto, parecendo ser um raro caso de arquivo vivo, mas a pergunta que não quer calar é: Quem será o arquivo morto?
PC-Farias explica.
By Jânio