sexta-feira, 10 de junho de 2011

Casos de polícia Brasil




Com tantos casos de polícia sendo divulgados nos últimos dias, ficou até difícil saber qual comentar. Enquanto acompanhávamos as finais dos campeonatos estaduais de futebol e da Copa Brasil, as delegacias brasileiras trabalhavam como nunca se viu antes na história desse país, chegando a prender a própria polícia (bombeiros) injustamente.

Quando a polícia começa trabalhar demais, eu desconfio que estão querendo desviar a atenção de algum figurão muito importante, como foi o caso de Palocci.

O pior de tudo é que até os casos de polícia internacionais lembram o Brasil.

Por exemplo: "A polícia italiana prendeu cerca de 150 pessoas suspeitas de fazer parte da máfia" - A notícia não diz que prenderam 150 mafiosos, mas diz que prenderam 150 suspeitos.

Eles não teriam sido presos, se viessem para o Brasil.

Enquanto na Itália já estão prendendo até suspeitos, eles estão corretos, fazem isso em nome da preservação da sociedade, aqui no Brasil, nem os réus confessos ficam na cadeia. Acontece que nem cadeias temos.

Sabem aquela teoria de que o Brasil tem máfia como a Itália? - Não faz mais sentido, descemos o nível e estamos piores que eles.

Alguns crimes recentes nos fazem lembrar de crimes antigos.

Por exemplo: Ao soltar o banqueiro Dantas, a máfia brasileira ameaçou prender o Delegado da Polícia Federal que o Havia prendido. Eu pensei comigo: "Eles não ousariam".

Eu estava certo, eles não ousaram inverter os valores, eles sabiam das consequências de um ato como esse.

Quando Sérgio Cabral prendeu os bombeiros, ele comete um erro terrível, invertendo os valores. Um profissional não confiável prende os profissionais mais confiáveis, heróis internacionais que ganham cerca de 950,00 reais mensais para arriscar a vida.

Soltando Cesare Battisti, o Brasil chamou a atenção do mundo inteiro, passou a ser caso de polícia internacional. Foi destaque, também, os assassinatos do Pará e, nesse caso, os americanos viram tudo de perto, afinal, eles nem precisam de passaporte para entrar no Brasil.

Sendo destaque nas colunas policiais do mundo inteiro, podemos nos informar sobre o Brasil. Lendo ou assistiindo noticiários internacionais, podemos saber que Ricardo Teixeira, chefão da CBF, genro do ex-todo poderoso da FIFA, é acusado de receber propina para apoiar a dinastia da elite mundial dos cartolas do futebol.

Aqui no Brasil, o genro de Ricardo Teixeira (Presidente da CBF), que é genro de João Havelange (Presidente da FIFA), foi campeão da Copa Brasil pelo Vasco, talvez seja o futuro Presidente de alguma coisa, afinal ele já tem o sangue azul.

No Peru e Portugal, o reinado da esquerda chega ao fim, aqui no Brasil nós nem sabemos o que é esquerda, muito menos o que é direita.

Enquanto o PSDB preparava uma grandiosa festa para os oitenta anos de FHC, Fernando Henrique que é aliado de Fernando Gabeira, está engajado com a descriminalização da maconha. Festa de oitenta anos...maconha...isso não vai acabar bem...

Descriminalização da maconha e criminalização da homofobia, parece até primeiro mundo - Quem eles estão querendo enganar?

Jaqueline Roriz, de Brasília, foi condenada pelo Conselho de Ética, mas poderá recorrer da sentença - Nós sabemos como isso vai terminar.

Pimenta Neves foi finalmente preso, talvez fique menos que os seis meses da última vez. Agora terão que montar uma enfermaria dentro de sua cela, para que ele não morra preso e o estado seja processado.

A polícia criou um mecanismo para manchar o dinheiro de caixas eletrônicos arrombados, até aí tudo bem, mas transferir a responsabilidade para as pessoas não deu certo - É bom lembrar que quando pegamos uma nota falsa, sem saber, estamos sendo vistos como co-autores de um crime que não cometemos, o verdadeiro criminoso tem um perfil sistemático, completamente diferente de um cidadão comum.

Eu poderia dizer que tudo isso são coisas de latino-americanos, mas os argentinos resolveram processar um político da época da ditadura; no Chile, a família Allende quer exumar os restos mortais de Salvador Allende, ex-presidente do Chile, até o Uruguai está pensando em processar um ex-Ditador no país.

Então não são coisas de latino-americanos, é complexo de vira-lata mesmo.

By Jânio