É certo que um suicídio tem poucas chances de demonstrar uma lição de vida, mas é um ato tão surpreendente que cria polêmicas:
Seria o suicídio um ato de covardia ou de coragem? Os nazistas e neo-nazistas vêem o suicídio como um ato de heroísmo.
Quem comete suicídio vai para o céu ou vai para o inferno? As igrejas divergem quanto ao destino de um suicida, algumas afirmam que tirar a própria vida leva a pessoa para o inferno, outras religiões afirmam que o suicida vai sofrer no purgatório, até que sua alma esteja pura para ir para o céu, ou plano superior.
O problema pode ser ainda mais complicado, se analisarmos a vida de um suicida, os motivos que o levaram a cometer tal ato de desespero. A eutanásia é uma forma de abreviar o sofrimento de uma pessoa em estado terminal, apesar de ser proibida por lei.
A pena de morte é uma forma covarde de resolver um problema social, cujos autores não tem competência para solucionar, pior, acabam provocando ainda mais violência. Em casos graves, a sociedade tolera tal prática, mas são raros os casos de pessoas que são mortas pela lei.
Conclusão: A morte é um grande tabu, tirar a vida de outra pessoa causa repúdio. Nem mesmo a pessoa que tira a própria vida, consegue sensibilizar a sociedade.
Diante de um momento como esse, veja quais foram as últimas palavras de pessoas famosas, e que por serem famosas, tinham uma responsabilidade ainda maior com pensamento de cada um.
Notas de suicídio famosas:
Getúlio Vargas — advogado, político e presidente do Brasil (1930–1945; 1950–1954) que fez uso do suicídio e especialmente de sua nota de suicídio (a "Carta Testamento") uma arma política contra seus inimigos. Deixou Getúlio Vargas escrito: "Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Serenamente dou o primeiro passo a caminho da eternidade e saio da vida para entrar a História."
Vincent van Gogh — pintor pós-impressionista holandês, deixou uma nota dizendo "a tristeza nunca vai embora".
George Eastman — criador do filme 35 mm e fundador da Kodak; sua nota de suicídio simplesmente dizia "Meu trabalho está feito. Por que esperar?".
Lisandro de la Torre — advogado argentino, político e senador, lutou contra oficiais corruptos do governo durante a "Década Infame" nos anos 1930 e, finalmente, foi abandonado por seus aliados. Deixou uma carta descrevendo a situação onde se encontrava.
Budd Dwyer — político norte-americano que leu sua nota de suicídio numa coletiva de imprensa e matou-se em seguida.
Dalida — popular cantora egípcia de origem italiana que fez carreira na França; escreveu "Desculpem-me, a vida se tornou insuportável" e em seguida ingeriu vários barbitúricos com uísque e foi dormir. Encontrada morta horas depois.
Sid Vicious — músico britânico, que alguns acreditam ter cometido suicídio com uma overdose de heroína, após assassinar sua namorada Nancy Spungen. Um poema escrito por Vicious, que pode ter sido ou não uma nota de suicídio, contém a famigerada frase "E eu não quero mais viver esta vida", que inspirou várias composições.
Kurt Cobain — líder do grupo musical Nirvana, deixou uma nota primeiramente dirigida a seus fãs e expondo suas razões, em seguida deixando uma mensagem para sua esposa Courtney Love e sua filha.
Virginia Woolf — feminista e poetisa inglesa.
Heinrich von Kleist — poeta alemão, cuja nota de suicídio de 1811 é uma carta de despedida para sua irmã Ulrike.
Per Yngve Ohlin — conhecido como "Dead", vocalista da banda norueguesa Mayhem, deixou uma nota dizendo "desculpem por todo esse sangue".
Kevin Carter — fotógrafo jornalístico, vencedor do Prêmio Pulitzer, se tornou conhecido pela famosa foto onde pode ser visto um abutre esperando uma criança africana morrer, para então se alimentar. Em sua carta, Carter descreveu a situação onde se encontrava.
Fonte: Wikipedia
O clube dos 27
Jovens suicidas famosos