segunda-feira, 25 de junho de 2012

Esquerda política paulista




Parece que a era PT está chegando ao fim, mas é bom não se empolgar muito, não, o PT nunca foi muito forte em São Paulo. Aliás, São Paulo sempre se destacou do resto do Brasil, quando o assunto é política, exceto pelo elemento Paulo Maluf.

O Malufismo é um dos últimos grandes grupos políticos da velha geração e, apesar de enfraquecido com os últimos escândalos envolvendo Paulo Maluf, ainda continua muito forte.

Não é a primeira vez que o PT cria polêmica ao se aliar à Maluf, Marta Suplicy perdeu uma eleição para José Serra ao dizer que todo apoio seria bem-vindo. Inteligentemente, José Serra disse, na época, que o apoio mais importante era o apoio do povo.

O PT esteve ao lado de Maluf em suas maiores tristezas, como quando foi investigado por corrupção e, mais tarde, acabou sendo preso. O único vereador do PT que apoiou uma CPI contra Maluf, na época, foi expulso do partido.

A decisão do PT em aceitar uma união com Maluf, certamente não foi muito inteligente, apenas matemática. É claro que um grande matemático pode ser inteligente, mas a matemática sempre será fria e calculista, uma ciência exata.

O PT estava de olho nos números pró-Maluf, só se esqueceu da rejeição que essa decisão poderia provocar - apesar de ser uma ciência exata, em matemática há subtração.

A recusa de Luiza Erundina em aceitar a união com Maluf, é apenas mais um capítulo na longa lista de políticos que um dia já foram do PT.

Erundina deveria ser vice na chapa formada pelo PT e aliados, mas quando ficou sabendo da entrada de Maluf, desistiu de ser candidata. Essa decisão de Erundina só chamou ainda mais a atenção dos eleitores, numa região onde as informações não param.

Para quem acha que direita e esquerda é a mesma coisa, num sistema que já é bipartidário, esse deverá ser um momento de muita reflexão.

E o azarado Serra, que só é azarado em nível federal, poderá ser mais uma vez governador, a não ser que alguém ainda se lembre da Privataria Tucana, e leve o caso a sério.

By Jânio

domingo, 24 de junho de 2012

Arte na natureza viva




Um evento reúne imagens do mundo dos seres vivos, uma beleza selvagem, deslumbrande, impactante e inusitada.

As fotografias reunidas pela Wellcome Image Awards, revelam porquê o mundo oculto da biologia e que mostram a beleza e a dura realidade dos seres vivos, terem sido preselecionadas para o prêmio Wellcome Image Awards.

Algumas das imagens demonstram uma estranha beleza, como um close nas algas verdes, medicação para diarréias.

Outras chegam a impressionar, como a ganhadora do concurso, que mostra a superfície de um cérebro vivo.

Tomada por Robert Ludlow, do instituto de Neurologia, UCL, durante um procedimento cirúrgico para o tratamento de um paciente com epilepsia. A imagem representa a beleza e a fragilidade deste órgão engmático.

"O que a torna tão diferente da maioria das imagens da superfície do cérebro é que este órgão está  vivo, um cérebro durante uma neurocirurgia". Disse a professora Alice Roberts, que fez parte do júri.

"Através da habilidade do fotógrafo, temos o privilégio de ver algo que normalmente está escondido dentro de nosso crânio", acrescentou.

Está edição, que reuniu dezesseis imagens no total, é a primeira em que um ganhador é escolhido de maneira absoluta.

"Os prêmios Wellcome Image Awards são os únicos em que os ganhadores são escolhidos tanto pelo por seu mérito  científico e técnico, quanto pelo seu apelo estético", disse Catherine Draycott, Diretora da Exposição e membro do júri.

A fotografia médica é uma prática muito difícil, já que os fotógrafos têm de trabalhar em torno dos médicos e tirar fotos sem qualquer controle sobre a iluminação ou as condições ao redor.

Este tipo de imagens são essenciais para ajudar os médicos a fazer diagnósticos, buscar e registrar tratamentos  com fins educativos.

Fonte: RT-TV


Comentários: Essa é a primeira vez em que eu vejo uma forma construtiva de relidade. Normalmente, estamos acostumados com o mundo bizarro dos realities shows, onde há uma demanda crescente e perigosa para a tendência da Nova Idade Média.

Nesse caso, as imagens tem um bom propósito. Os cientistas estarão atentos a cada detalhe dessas imagens reais, para desenvolver novas técnicas que consequentemente levarão às novas curas e/ou descobertas.

A neurociência é um bom exemplo disso, já que depende de análises detalhadas de imagens, o cérebro ainda é um espaço obscuro sendo descoberto.

No Brasil a responsabilidade nem tem muita importância, já que a lei pouco importa por aqui. Em países desenvolvidos, o desenvolvimento da medicina, biotecnologia, neurociência, etc., sempre esbarra nas leis que estarão atentas aos resultados de tais experiências e responsabilidades desses cientistas.

Enquanto no Brasil, o único fator que pesa é o preconceito e a discriminação, relacionados principalmente à manipulação genética.

Obs: O preconceito e a discriminação foi gerada pela própria burguesia, o que mostra que a nossa burguesia e a burguesia do resto no mundo, não são tão inteligentes assim, apesar deles terem leis.

Comentários: By Jânio


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Espírito da alma



Origem do nome - Hebraico e Latino

Influências - Teologia, Filosofia

Definição - Um ser vivo distinto do corpo.

Conhecida por ser imortal


Nota: Para outros significados, veja Alma (desambiguação).

Alma é um termo derivado do hebraico nephesh, que significa vida ou criatura, e também do latim animu, que significa "o que anima".

Na religião possui grande importância, sendo o motivo de haver capacidade ao indivíduo a fazer e viver coisas e momentos complexos. Foi discutida e citada na filosofia.

Comentário: "A relação com o hebraico é mais importante, por isso a alma tem muito a ver com religião."


Na Teosofia, a alma é associada ao 5º princípio do Homem, Manas, a Alma Humana ou Mente Divina. Manas é o elo entre o espírito (a díade Atman-Budhi) e a matéria (os princípios inferiores do Homem).

Assim, a constituição sétupla do Homem, aceita na Teosofia, adapta-se facilmente a um sistema com três elementos: Espírito, alma e corpo. Sendo a alma o elo entre o Espírito e o corpo.

Comentário - "A partir da constituição do ser humano completo, corpo, alma e espírito, é difícil não lembrar de Pai, Filho e Espírito Santo. Nessa constituição, Jesus é o corpo, Deus é a alma e o Espírito Santo é o que os une.

A divisão da alma, corpo e espírito, é extremamente complexa, não para o entendimento mas, principalmente, para a crença. Algumas pessoas nem conseguem distinguir o espírito do corpo, quanto mais a alma do espírito, o que seria quase impossível.

Apesar disso, a filosofia popular apresenta constantemente esses conceitos,  e nem há necessidade de distinção, identificação, já que para sermos pessoas íntegras deveremos nos preocupar com as três partes."

De uma forma geral, a ciência moderna estuda o homem sem fazer referências a uma alma imaterial, uma vez que, se existe, não pode ser observada nem medida pelos instrumentos atuais. Apesar disso, alguns cientistas têm tentado encontrar evidências da existência e da natureza da alma humana. Muitas das pesquisas científicas nesse assunto vão em direção das experiências de quase-morte, porém não existem provas conclusivas para a ciência moderna de que realmente os pacientes saíram do próprio corpo, ou se sofreram de alucinações. Há também alguns cientistas como Ian Stevenson e Brian Weiss que conduziram estudos de caso sobre crianças narrando experiências anteriores ao nascimento, e que poderiam sugerir uma possibilidade de reencarnação (portanto, existência da alma), embora não tenham demonstrado pelo processo científico como isto poderia ocorrer. Tampouco descartavam hipóteses como as narrativas serem fruto da imaginação.

Comentário: "Fica claro que a ciência não poderia explicar a existência da alma, principalmente depois que as ciências se distinguiram das ciências ocultas. Talvez fosse o caso das ciências estudarem a si mesmas, procurarem a sua própria alma, nas ciências ocultas.

Na questão da Quarta Dimensão, a ciência conseguiu quebrar essa barreira entre o material e o imaterial, contudo, na questão da alma ela hesita justamente para não ceder espaço para a religião."

A neurociência é um termo que reúne as disciplinas biológicas que estudam o sistema nervoso. Muitas descobertas da neurociência trazem intrigantes fatos a respeito da mente.

Comentário: "A neurociência tem evoluído muito mas está muito limitada, apesar disso, foi importante na humanização dos tratamentos mentais."

O estudo de pessoas que tiveram os dois hemisférios cerebrais separados (o que se chama de calosotomia, resultado de cirurgia para tratar casos graves de epilepsia, ou devido a traumatismos ou derrames) têm trazido importantes implicações para o entendimento do funcionamento da mente. Os hemisférios direito e esquerdo são em muitos aspectos simétricos. O hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo e o hemisfério direito controla o lado esquerdo e as funções mentais são distribuídas nos dois. No entanto, na maioria das pessoas, algumas funções mentais são mais concentrados no hemisfério esquerdo (linguagem, raciocínio linear), enquanto outras são mais concentradas no direito (emoções intensas, intuição espacial do próprio corpo, expressão emocional no rosto), embora essas funções não sejam exclusivas de cada hemisfério. Além disso, o campo visual esquerdo de cada olho é recebido pelo hemisfério direito e o campo visual direito é recebido pelo esquerdo. O corpo caloso permite a comunicação entre os dois hemisférios.

Ocorre que nos pacientes que tiveram seu corpo caloso completamente dividido (calosotomia), os hemisférios perdem a comunicação entre si (embora com o tempo o cérebro tenda a encontrar outras maneiras de estabelecer comunicação entre os dois hemisférios através de outras conexões nervosas que existem no cérebro além do corpo caloso). Com isso, o hemisfério esquerdo, que controla o lado direito do corpo e é especializado na linguagem, passa a funcionar de modo separado do hemisfério direito, que controla o lado esquerdo do corpo e é especializado nas emoções.

Embora o hemisfério direito não tenha acesso aos centros de linguagem e, portanto, não possa falar, ele pode rearranjar cartas com letras dispostas numa mesa com a mão esquerda. Por exemplo, em um estudo, a um sujeito que havia sofrido calosotomia foi perguntado sobre qual é sua profissão ideal. Verbalmente (ou seja, usando o hemisfério esquerdo), o paciente respondeu que ele gostaria de ser desenhista. No entanto, com a mão esquerda (isto é, usando o hemisfério direito), ele rearranjou as letras formando as palavras "corrida automobilística" ("car race", em inglês) sem que seu hemisfério esquerdo (o que fala) tivesse consciência disso.

Roger Sperry, sobre numa pesquisa com pacientes com o cérebro dividido, relata que, quando foi mostrada ao hemisfério direito do paciente (por meio de óculos especiais que bloqueiam o campo visual direito de cada olho) uma foto de uma pessoa familiar, a mão esquerda apontou a primeira letra do nome dessa pessoa, embora o paciente dissesse (o hemisfério esquerdo) que não via foto alguma e que tampouco movia o braço esquerdo. Quando uma foto do próprio paciente foi mostrada ao hemisfério direito, o paciente respondeu com reações emocionais tais como gargalhadas e sorriso autoconsciente, além de frases emocionais simples como "Oh, não! Oh, Deus!". O hemisfério direito também respondeu com polegar para cima ou para baixo de modo socialmente correto para fotos de personalidades famosas tais como Winston Churchill e Hitler. Tudo isso com o paciente dizendo (seu hemisfério esquerdo) que não via foto nenhuma.

O hemisfério direito do cérebro, funcionando independentemente e isolado do esquerdo, demostra inteligência. Ele pode perceber, analisar, lembrar, realizar raciocínio complexo, compreender emoções e expressá-las, demostrar conhecimento cultural e responder criativamente a novas situações.

Essas pesquisas mostram que, em alguns casos de cérebro dividido, o cérebro gera o que parece ser duas consciências separadas. A pesquisa sobre pacientes com cérebro dividido levou o neurocientista e ganhador do prêmio Nobel Roger Sperry a concluir: "Tudo o que vimos indica que a cirurgia deixou essas pessoas com duas mentes distintas, isto é, duas esferas separadas de consciência. O que é experimentado no hemisfério direito parece estar totalmente fora do âmbito do que é experimentado pelo hemisfério esquerdo."

Uma das consequências mais dramáticas e evitadas da calosotomia é a Síndrome da mão alheia. Uma das mãos "ganha vontade própria" (em geral a esquerda) após a cirurgia e se opõe ao que o paciente deseja, desfazendo o que a mão direita faz (conflito inter-manual). Por exemplo, tarefas como abrir uma porta com a mão direita é desfeita pela esquerda. Ao se vestir, a mão esquerda pode se opor, e luta para tirar a roupa que a mão direita por sua vez luta para colocar. Em outro caso, a mão esquerda (hemisfério direito) de um paciente preferia alimentos diferentes e até mesmo programas de televisão diferentes, intervindo contra a vontade expressa pelas ações da mão direita que é verbalizada pelo paciente. Há ainda o caso de um paciente cuja mão esquerda se opunha sempre que o paciente tentava acender um cigarro e fumar, a mão esquerda frequentemente arrancava o cigarro ou o esqueiro e os atirava longe. Outro caso relatado é a de um paciente cuja mão estranha apalpava o seio de todas as mulheres que se aproximavam dele, provocando um grande constrangimento para ele.

De acordo com alguns ideais ateístas, esses estudos científicos colocam sérias questões ao dualismo, pois seus resultados parecem inconciliáveis com a ideia da existência de uma alma individual (isto é, indivisível) independente do cérebro, já que fornecem fortes evidências de que uma divisão física do cérebro produz como que duas almas diferentes que possuem propósitos, gostos, opiniões, personalidade e pensamentos diversos, embora compartilhem lembranças de fatos anteriores à separação dos hemisférios. Se a mente se torna duas mentes ao nível físico do cérebro dividido em dois, como não concluir que, durante o momento da morte física do cérebro e a ruptura cada vez maior das conexões neurais, o que chamamos de mente se multiplica em numeráveis mentes cada vez mais dispersas até que todas as conexões se desfazem?

Porém, do ponto de vista de defensores da alma, isto implica apenas no resultado de um efeito fisiológico do corpo. Sendo o corpo o invólucro temporário da alma, esta fica sujeita as condições que este lhe oferece para se expressar. Sendo a alma do ser humano condizente com o seu grau de evolução, esta também não é perfeita e esta sujeita as suas vontades enquanto no corpo, seguindo os princípios do livre-arbítrio, e também as suas limitações. Acontecimentos como estes podem ser parte de processos reencarnatórios, segundo os princípios da reencarnação. E também simplesmente explicados com o fato de o corpo ser a dualidade de emoção e raciocínio. Se o seu cérebro, órgão condutor e comandante do sistema nervoso, está dividido, o corpo fica passível de suas consequências. O fato de aparente duas consciências surgirem, nada mais é do que o emocional e o racional, que normalmente trabalham em conjunto, quando não em harmonia mas em acordo quando um supera o outro, neste caso ficam totalmente separados, expondo talvez, coisas que um deixava escondido do outro, quando expresso na atitude do ser humano alvo da Calosotomia.

Comentários: "Muita atenção nessa parte do texto pois é nessa parte que a polêmica se torna mais forte. As experiências com Calosotomia podem até insinuar que a religião é só uma crendice ou que a paranormalidade é só alucinação, mas só quem já passou por tais experiências sentiram essas emoções.

O fato é que nosso cérebro não é totalmente desenvolvido, apesar dos ambidestros levarem uma vantagem imensa - nesse ponto, a sociedade passa por uma revolução, já que todos estamos nos tornando involuntariamente ambidestros.

Particularmente, os epilépticos também podem apresentar algumas distinções em relação ao padrão de desenvolvimento mental normal de uma pessoa, podendo ou não se tornar canhoto, ambidestro, empreendedor, autodidata, além de apresentar históricos de sonhos lúcidos, sonambulismo, terror noturno, etc.

Quem tem experiência com epilepsia sabe como isso tudo funciona. Algum tipo de distúrbio leva a mente a um comportamento incontrolável para a ciência padrão, exigindo muito mais do que apenas técnicas científicas.

Nesse caso, a pessoa pode se tornar hiperativa, sua mente acelera e raramente traz consequências indesejáveis, levando a conclusão de que é um processo normal do cérebro.

Acontece que essas experiências podem levar uma pessoa a ter uma percepção maior que as outras, podendo proporcionar experiências inconfessáveis.

Os relatos da Idade Média são os mais corajosos, já que havia uma certa liberdade de culto à morte. Assim, uma pessoa que podia ver os mortos era considerada uma pessoa especial e não uma lunática.

O fato é que os epilépticos são muito sensíveis e certas experiências só pessoas muito sensíveis podem ter. A sensibilidade não era considerado um sentido vital, até há pouco tempo, mas isso tem mudado."


Chegou a uma altura na história da humanidade em que o Homem começou verdadeiramente a assumir a existência de uma alma.

A Alma sempre foi motivo de controvérsia entre as diferentes denominações religiosas e crenças, mesmo porque nunca foi totalmente compreendida, explicada ou observada.

Antes que o homem concluísse que a possibilidade de uma alma em evolução em conjunto com a mente de um indivíduo e com a paternidade de um espírito divino, julgou-se que ela residia em diferentes órgãos físicos – nos olhos, no fígado, nos rins, no coração e, posteriormente, no cérebro. Os selvagens associavam a alma ao sangue, à respiração, às sombras e aos reflexos do seu eu na água.

Mais tarde os hindus conceberam o atman. Os mestres hindus realmente aproximaram-se duma avaliação da natureza e da presença de um espírito, mas houve uma falha provável quando não distinguiram a co-presença da alma em evolução, potencialmente imortal.

Os chineses, contudo, reconheceram dois aspectos num ser humano, o yang e o yin, a alma e o espírito.

Os egípcios e muitas tribos africanas também acreditavam em dois factores, o ka e o ba; e não acreditavam geralmente que a alma fosse preexistente, apenas o espírito. Os antigos habitantes das terras que circundavam o vale do Nilo acreditavam que todo indivíduo favorecido tinha recebido à nascença, ou pouco depois, um espírito protector a que chamavam ka. Eles ensinavam que esse espírito guardião permanecia com o sujeito mortal ao longo da vida e que passava, antes dele, para o estado futuro.

Nas paredes de um templo em Luxor, onde está ilustrado o nascimento de Amenhotep III, o pequeno príncipe está retratado nos braços do deus do Nilo e, próximo a ele, está uma outra criança, idêntica ao príncipe na aparência, que é o símbolo daquela entidade a que os egípcios chamavam ka. Essa escultura foi terminada no décimo quinto século antes de Cristo.

Julgava-se que o ka era um gênio de espírito superior, que desejava guiar o mortal ligado a ele em caminhos melhores na vida temporal; porém, mais especialmente, ele desejava influenciar a sorte do sujeito humano na próxima vida. Quando um egípcio desse período morria, era esperado que o seu ka estivesse aguardando por ele do outro lado do Grande Rio. A princípio, supunha-se que apenas os reis tivessem kas, mas afinal, acreditou-se que todos os homens rectos possuíam-nos.

Toda esta rica ideologia cresceu, fomentando as raízes que derivaram posteriormente nos conceitos atuais da alma, base de muitas religiões cujos seguidores acreditam possuir almas, ou serem acompanhados por elas e mesmo até serem eles próprios as almas.

Comentários: "Nessa parte do texto notamos como é variada a relação dos vários povos com o conceito da alma e que, apesar de poucas pessoas dessas sociedades terem sensibilidade suficiente para buscar sua natureza divina, elas foram suficientes para estabelecerem religiões que foram tão importante para as suas culturas e para a evolução da humanidade.

A religião ganha força quando o caos toma conta do mundo, quando crises acontecem, como aconteceu na Idade Média, foi nessa época que o pensamento do ser humano passou por uma espécie de reciclagem, ou seja, foi nessa época que o ser humano voltou sua mente para o passado, para pensamentos, descobertas e criações que não foram reconhecidas, nessa época redescobrimos nossa alma.

Essas crises de época, causadas pela insustentabilidade de sistemas imperialistas ambiciosos, tornam as pessoas mais humanas, sensíveis, conscientes de suas almas. Isso poderá evitar que possamos adorar um artefato como uma bomba atômica, como aconteceu no filme "O Planeta dos Macacos", no futuro."

Comentários: By Jânio

Fonte: Wikipedia

Texto relacionado:

Alma penada






terça-feira, 19 de junho de 2012

Alma penada



Alma penada é uma entidade do universo sobrenatural da mitologia portuguesa. As crenças populares reconhecem como sendo o espírito de pessoas falecidas que, tendo deixado compromissos por cumprir na vida terrena, regressam a ela, sob enigmáticas transfigurações (na forma de luzes, vozes, suspiros, animais, vultos imprecisos, caveiras…), apelando ao socorro e à oração de familiares e amigos.

Leite de Vasconcellos escreveu que “as almas daqueles que morrerem sem restituir o que devem voltam a este mundo, por favor de Deus, e imploram de algum amigo e parente que restitua a cousa roubada”.

Nos seus estudos sobre mitologia popular portuguesa, o escritor e etnógrafo Alexandre Parafita interpreta a figura da alma penada como uma inquietação incontornável, perante o mistério da morte, que vigora nas culturas tradicionais cristãs, segundo as quais a alma dos que morrem, após uma existência arredia das convenções divinas, tem assegurado um de dois lugares no Além, consoante a dimensão da sua culpa: o Inferno ou o Purgatório.

E se o primeiro representa um “castigo eterno”, o segundo pode ser “um lugar transitório, sendo permitido que as almas, após um período de purgação das suas faltas, acabem por obter um lugar no Céu”. Para tal, “voltam a este mundo a penar, em busca de auxílios para a resolução dos males que causaram em vida”.

Interpretação semelhante têm encontrado nas culturas tradicionais galegas antropólogos como Gonzalez Reboredo. Segundo este estudioso, a crença nas almas penadas traduz as inquietações de um povo aterrorizado pelos seus próprios delírios, ao mesmo tempo que cumpre uma missão importante na lógica cristã: trata-se de um medo que mitiga outro mais insuportável; os seres humanos aliviam o medo da morte, acreditando que os mortos continuam vivendo.

Fornte: Wikipedia

Comentário: Um texto simples e com pouca profundidade mas que servirá de introdução para outros baseados em experiências pessoas, opiniões científicas e realatos de pessoas que conhecem bem de perto esse fenômeno.

O melhor desse pequeno texto são os vários pontos de vistas diferentes, as fontes e a inevitável polêmica que pode gerar esse tema.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Justice LA - O que aconteceu a Rodney King



Rodney King, o homem negro de 47 anos cujo espancamento pela polícia deu origem a distúrbios violentos  em 1992, em Los Angeles, foi encontrado morto em sua piscina na manhã desse domingo. Durante a investigação preliminar não foram encontrados vestígios de violência.

King se tornou um simbolo das tensões raciais nos Estados Unidos, depois de ser espancado pela polícia de Los Angeles, fato que foi gravado em um vídeo que foi amplamente divulgado e causou protestos em massa, com dezenas de manifestantes mortos e causando muitos danos materiais.

Fonte: RT-TV

Rodney Glen King (02 de abril de 1965 - 17 junho de 2012) foi vítima de uma brutalidade policial envolvendo a polícia de Los Angeles (LAPD) em 3 de março de 1991. Um espectador, George Holliday, filmaria a maior parte do incidente a certa distância.

As imagens mostraram sete policiais que cercam o king, com vários oficiais LAPD repetidamente golpeando king, impotente, com seus cassetetes, enquanto os outros oficiais ficavam assistindo, sem tomar qualquer medida para interromper o espancamento. Uma parte deste filme foi exibido pela agências de notícias ao redor do mundo, causando indignação pública, o que aumentou a tensão entre a comunidade negra local e a polícia de Los Angeles. A raiva aumentou mais a brutalidade policial, o racismo e as desigualdades sociais em Los Angeles.

Quatro oficiais LAPD foram mais tarde julgados em um tribunal estadual, três foram absolvidos e  o júri não conseguiu chegar a um veredicto para o quarto. O anúncio das absolvições provocou os distúrbios de 1992 em Los Angeles. A violação do  julgamento federal de direitos civis terminou com dois dos oficiais considerado culpados e condenados à prisão e os outros dois oficiais absolvidos.

Leia o texto completo: Wikipedia

sábado, 16 de junho de 2012

Jornalismo da morte



A Associação de Jornalismo Investigativo (Abraji) está preocupada com o aumento do número de jornalistas mortos no Brasil, afinal, foram 21 jornalistas mortos desde 2.002, e nunca tantos jornalistas foram mortos como em 2.012.

Eu não sei se vai adiantar reclamar, com a violência observada no país. São tantos exemplos negativos, como polícia armada em escolas, psicopatas invadindo escolas, violência no trânsito, assassinos dentro da própria família, etc.

Da maneira como o jornalismo é feito, é natural que ocorram assassinatos.

Na minha opinião, essa ideia de ficar mostrando crimes e descrevendo a violência, sem objetivo nenhum, gratuitamente, não leva a nada, pelo contrário, pode até agravar um problema que já é caso de calamidade pública.

Se alguém quer mostrar os problemas nos morros, deve contratar alguém de lá. Até no cinema já ficou claro que os problemas da miséria em favelas é melhor retratado pelo ponto de vista dos próprios moradores.

Para expor os problemas nas favelas ou em qualquer outra parte do Brasil, é preciso preparo. Preparo igual o da polícia ou até melhor.

È preciso aproveitar todo tipo de material que mostre a realidade, sem edição e deixar de ser tão parcial, hipócrita.

Essa forma de mostrar uma informação parcial, descritiva, padrão e antiquada, expõe os jornalistas a riscos desnecessários, ou seja, os jornalistas acabam fazendo parte de uma realidade que nem sempre estão preparados, pior, expõe seus familiares também. Não estamos falando só de problemas sociais e crimes isolados, estamos falando de guerra civil, onde os políticos andam em carros blindados e com seguranças armados, enquanto as pessoas convivem com esse ambiente.

Quando os jornalistas registram uma operação policial, há uma preocupação maior, exigida pela própria polícia, mas os riscos são maiores também.

Os melhores registros jornalísticos noticiados atualmente, são registrados por câmeras de segurança, câmeras escondidas, celulares, etc.

Eu confesso que eu ainda não compreendi o conceito de polícia pacificadora, afinal, o que vem a ser isso?

Seria pacificar uma guerra de fato, conflitos, guerras civis? Ou seria reconhecer que há áreas marginalizadas, abandonadas e que se tornaram um problema maior do que se esperava, exigindo uma atenção a qual essas pessoas marginalizadas nunca mereceram por parte do estado.

Os mesmos tanques que entraram nas comunidades, quando a situação se tornou incontrolável, são os mesmos tanques que deveriam entrar lá em Brasília, na câmera dos deputados, senado, para resolver uma situação ainda pior e que dão origem a toda essa violência.

Eu vou dizer porque morrem tantos jornalistas, blogueiros e investigadores da polícia. Eles morrem porque são diretos em seus discursos e ações, e vivem uma luta insólita, inglória, cujo futuro é um só, a morte.

Se todos reagissem e dissessem o que pensam, primeiro haveria uma reação, depois alguns tumultos, até que os políticos e corruptos seriam pegos pela intolerância popular, a maioria teria de renunciar, e os novos seriam muito mais idealistas.

Nem é preciso dizer o que pensa, desde que haja algum tipo de manifestação sincera, manifestação convincente e que possa disfarçar a covardia que tem se tornado a nossa marca registrada.

Como disse um leitor brasileiro que mora na Argentina: lá, bastam vinte pessoas para fechar uma rua e, para bater nesses manifestantes, a polícia deverá ter um bom motivo, caso contrário, os vinte manifestantes se tornaram vinte mil.  Tudo é muito bem registrado e cada pessoa é controlada, inclusive, possíveis conspiradores.

Basta escolher locais estratégicos, preparar as câmeras e registrar tudo. Como as mídias de massa não terão interesse em tais manifestações, tudo deverá ir direto para a internet e para a imprensa internacional.

No caso das investigações, é como eu disse, tudo deverá ser feito secretamente. A época do jornalismo de mentira já passou, muitos jornalistas morrem porque os criminosos tem medo de uma coisa que nunca existiu no país, justiça.

By Jânio

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Mortes de suicidas famosos



10 - Ruslana Korshunova - 02 de julho de 1987 - 28 de junho de 2008

Famosa modelo do Cazaquistão - Depois de assistir Ghost com o ex-namorado, caiu do nono andar: "A morte é uma celebração da vida ... há esperança. Eu estou tão perdida, será que vou me encontrar?"

09 - Mary Kay Bergman - 05 de junho de 1961 - 11 de novembro de 1999

Muito conhecida pelo sucesso "South park", ela nasceu em Los Angeles, Califórnia, e era filha de judeus.

Foi a voz de Wendy em "South Park" e Branca de Neve e parecia feliz, até sua morte, quando souberam que sofria de depressão crônica. Depois de realizar seus sonhos profissionais, simplesmente deu um tiro na cabeça.

08 - Ryan Jenkins - 08 de fevereiro de 1977 - 23 de agosto de 2009

Canadense, nascido em British Columbia, era da geração de reality shows, chegando a ganhar US$250,00  em um deles.  Um desses programas nem foi ao ar, depois do escândalo, quando encontraram Jasmine Fiore, ex-modelo, morta.

Ela conheceu e se casou com Ryan, dois dias antes de seu brutal assassinato, quando foi encontrada sem dentes e sem os dedos, com o corpo esmagado, mutilada e espancada, só descobriram sua identidade pelos implantes mamários. Cinco dias depois foi a vez de Jenkins se enforcar com um cinto, em um motel do Canadá.

07 - Paula Goodspeed - 1971 - 2008

Fã de American Idol e Paula Abdul, Paula chegou a fazer testes para o programa, depois de alguns comentários maldosos, foi encontrada do lado de fora da casa de Paula Abdul. Morreu de overdose de pílulas.

06 - Brynn Hartman - Abril 11, 1958 - 22 maio de 1998

Modelo, terceira esposa do famoso ator e comediante Phil Hartman, Saturday Night Live, era viciada em medicamentos.  Foi depois de uma discussão por causa de um desses medicamentos, depois de ir dormir, Phil foi baleado por Bryn, sob efeito de bebidas e medicamentos, antes de dar um tiro na cabeça, Brinn ainda cofessou que havia matado duas pessoas.

05 - Elliott Smith - 06 de agosto de 1969 - 21 out 2003

Nasceu em Omaha, Nebraska e era cantor e compositor, "Misery Miss", já havia tentado suicídio. Foi encontrado na cozinha, com uma faca no peito, depois de discutir com sua namorada.

04 - Jonathan Brandis - 13 de abril de 1976 - 12 nov 2003

Nasceu em Danbury, Connecticut, começou sua carreira aos 5 anos: A História sem fim II, Joaninhas, SeaQuest (programa de TV). Se enforcou no dia 11 de novembro e morreu no dia seguinte, no hospital.

03 - Andrew Koenig - 7 de agosto de 1968 - Fevereiro 2010

Trabalhou no seriado "Growing Pains". Foi encontrado enforcado em Vancouver, depois de ir aos Jogos Olímpicos do Canadá.

02 - Dana Plato - 7 de novembro de 1963 - 08 de maio de 1999

Nasceu em Moore, Oklahoma, conhecida pelo papel em "Diff'rent Strokes", foi presa por assalto a mão armada em 1.991.

Morreu de overdose de pílulas, seu filho teve o mesmo destino, em 2.010

01 - Peg Entwistle - 5 de fevereiro de 1908 - 16 setembro de 1932

Nasceu em Port Talbot, País de Gales, Reino Unido, com sonho de tornar-se atriz. Subiu no letreiro de Hollywood e se atirou, depois de alguns fracassos.

No dia seguinte a sua morte, recebeu uma carta onde ofereciam-lhe um papel.

Fonte: Listverse

Últimas palavras dos famosos

Top 10 lugares para quem quer morrer

Clube dos 27



segunda-feira, 11 de junho de 2012

A decadência da família brasileira




Mais um nome entrou para a história dos casos policiais bizarros de São Paulo, Elize Ramos Kitano Matsunaga, ela confessou ter matado o marido com um tiro na cabeça, esquartejado o corpo e espalhado suas partes principalmente na região de Cotia, São Paulo. Seu marido, Marcos Kitano Matsunaga, era diretor executivo da Yoki, uma das maiores indústrias de alimentos de São Paulo.

Um detalhe curioso desse caso é que a assassina, mulher da vítima, era bacharel em direito, lembrando os políticos brasileiros envolvidos em escândalos.

Com a instituição da família em decadência, a educação universitária brasileira que já não é das melhores, visto o suspeito número de aprovados no exame da OAB, mostra que seus graduados não acreditam no que estão estudando, o que é incoerente, por outro lado, noventa por cento dos presidiários sequer conhecem a lei pela qual foram presos.

A ré certamente não passaria no exame da OAB e, apesar da polícia ter iniciado a investigação baseando-se em crime passional, eu não descartaria a hipótese de crime premeditado.

Se um fanático religioso visse as imagens das câmeras que flagraram a assassina com sua bolsa, supostamente contendo partes do corpo que seriam espalhadas pela cidade, certamente ele diria algo como: "Essa mulher está possuída e exibe a sua maldade diante das câmeras para o país inteiro" - seria um discurso muito bonito, mas como um suposto crime premeditado, a realidade mostraria uma assassina fria que sabia muito bem o que estaria fazendo.

Assim como as histórias de vários outros crimes polêmmicos, em que eu concluí que os herdeiros da fortuna dos pais não estavam dispostos a esperar o momento de receber a herança, nesse não foi diferente. Foi impossível tentar imaginar o que os irmãos Cravinhos pensavam quando assassinaram os pais da namorada de um deles, milionários alemães Richthofen.

A polêmica história da morte da Isabella Nardoni, também envolvendo pessoas que conheciam muito bem a lei e que só foram condenadas porque as redes de TV transformaram a história num reality show, foi outra história que mostrou a decadência da burguesia, uma classe que não tem motivos para serem foras-da-lei, exceto pela própria falta de lei sendo aplicadas no país, e da educação.

Apesar de alguns casos chamarem mais a atenção das mídias de massa, basta uma pequena leitura nos noticiários locais para notar que a criminalidade está por toda a parte, descontrolada. Nem o desarmamento conseguiu comover a sociedade, o que mostrou que a religião também anda em baixa, pior, não consegue executar a sua função que era de recuperar as pobres mentes atormentadas pelos nossos selvagens sistemas político-sociais.

Cada vez que um levante, como o do PCC, CV, sem teto, sem terra ou outras revoltas, explodirem pelo país, várias pessoas que não tem nada a ver com o movimento, estarão entrando em alguma cabine, não para se transformar em um super-herói e salvar a humanidade, mas para colocar uma máscara, carregar o revólver e descarregar toda sua fúria.

Em minha pequena cidade, noventa por cento da população tem armas e algum figurão político disposto a retirá-los da cadeia, caso cometam algum crime. Enquanto isso, cinquenta por cento da polícia está mais preocupada com a distribuição de drogas legalizadas e patrocínio do comércio ilegal de armas.

A Segurança pública brasileira transformou-se em calamidade pública, mas o que mais impressiona é que a educação familiar tornou-se cúmplice dos maus exemplos dados pelas nossas autoridades, compadres dos mafiosos políticos.

By Jânio

Caso Isabella Nardoni distorce a realidade da justiça

Casos policiais mais polêmicos

domingo, 10 de junho de 2012

China alerta sobre verdade inconveniente no Tibet



O governo chino advertiu agências de viagens que restringem temporariamente visitas ao Tibet, região autônoma da china, conhecida entre os peregrinos budistas. A decisão vem depois de imolação recente, além de outras que preocupam o governo chinês.

No entanto, as autoridades chinesas anunciaram que os grupos de mais de cinco pessoas, acompanhadas de guia, não precisam se preocupar. A medida responde a imolação por parte dos ativistas desta região. Como parte da campanha "Tibet livre" para a independência do Tibet pela China, a partir de março de 2.011 foram assassinados mais de 30 ativistas. O último incidente ocorreu em 27 de maio, quando dois tibetanos atearam fogo ao próprio corpo, na capital do Tibet, Lhasa.

Além disso, a iniciativa das autoridades chinesas coincide com Saga Dawa festival, que marca o nascimento de Buda, segundo o calendário tibetano e atrai muitos budistas na região. Este ano, o festival começa em 4 de junho, que é também o aniversário da repressão  do governo  chinês aos protestos na Praça Tiananmen em 1.989.

Embora muitas agências de viagens tenham  se adaptado e, em algumas vezes, até a antecipar as ações das autoridades chinesas, essa decisão leva a grandes perdas. Além disso, a mesma região tem perdas significativas. Cada ano, cerca de 250.000 turistas estrangeiros e mais de 7 milhões de cidadãos da região local visitam o Tibet.

O governo da China classifica as imolações como atos terroristas e acusa Dalai Lama e as organizações tibetanas no exílio, de promovê-las e até incentivar essas ações.

A China assegura que o Tibet é uma parte inseparável de seu território há séculos, enquanto os tibetanos argumentam que a região foi virtualmente independente por muito tempo, até ser ocupada por tropas comunistas em 1951.

Fonte: RT-TV


Comentário: Eu costumo dizer que a ditadura chinesa só consegue se impor pela tradição e disciplina dos chineses, caso contrário, não daria certo. Curiosamente, nem a Rússia que concentrava o poder comunista conseguiu resistir a crise, como aconteceu com a China.

A exceção é  o Tibet, onde as pessoas apresentam uma tradição religiosa forte, capaz de impor um Estado intependente, mesmo com o exílio de Dalai Lama. 

Ao alertar os turistas sobre os supostos terroristas, o governo chinês esquece de avisar que essas pessoas são de uma religião e que ateiam fogo sobre si mesmos em nome de uma liberdade que a China nega aos tibetanos.

Pode parecer pouco para o governo chinês, seis milhões de pessoas falando uma língua diferente do mandarim, mas para qualquer país do mundo isso é suficiente para estabelecer uma nova sociedade.

Se é verdade que todos devem falar a mesma língua, e o governo chinês sabe disso, afinal, estabeleceu uma língua oficial no país, então o Tibet não é apenas um país virtual, o Tibet existe de fato.

O massacre de manifestantes tibetanos e de um homem enfrentando um tanque, continuam claro na mente das pessoas, resta saber até onde irá essa disciplina militar do governo chinês, porque até onde vai a religião tibetana o mundo inteiro já sabe.

By Jânio

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Darknet - Os filhos da revolução digital



Darknet refere-se a qualquer rede privada de compartilhamento de arquivos, distribuída em P2P, onde as conexões são feitas  somente entre usuários de confiança - também chamada de "amigos" (F2F)  - usando protocolos não padronizados ou utilizando canais distintos de redes. Darknets são diferentes de outras redes P2P e sua forma de compartilhamento é anônimo (ou seja, os endereços IP não são compartilhados publicamente) e, portanto, os usuários podem comunicar-se sem receio da interferência governamental ou corporativa.  Por esta razão, eles são frequentemente associados com dissidentes da política, comunicações, bem como várias atividades ilegais. Mais genericamente, o termo "darknet" pode ser usado para descrever todos os sites não-comerciais na Internet, ou para se referir a todas as tecnologias "underground" de comunicação web, principalmente aquelas associadas com a atividade ilegal ou dissidente.

Originalmente criadas em 1970 para designar as redes que foram isoladas de ARPANET (que evoluiu para a Internet ) para fins de segurança, as darknets eram capazes de receber dados da ARPANET, mas tinham endereços que não apareciam nas redes e não respondiam pings ou outros pedidos.

O termo ganhou aceitação do público após a publicação de "A Darknet e o Futuro da Distribuição de Conteúdo", um artigo de 2002, escrito por Peter Biddle, Paul England , Marcus Peinado e Bryan Willman, quatro funcionários da Microsoft que descreveram o conceito da seguinte forma:

A ideia da darknet é baseada em três premissas:

Qualquer objeto (produto, ítem) amplamente distribuído, estará disponível para uma fração de usuários de uma forma que permita a cópia.

Os usuários irão copiar esses arquivos, se for possível e interessante para eles.

Os usuários são conectados por canais de banda larga de alta capacidade.

Os investigadores da Microsoft argumentaram que a presença da darknet foi o obstáculo principal para o desenvolvimento de algumas tecnologias. O termo já foi amplamente adotado e já é usado pelas mídias de massa e publicações conhecidas, incluindo Rolling Stone e Wired. Atualmente as darknets estão sendo freqüentemente discutidas em muitos campos da área de segurança de rede, em grande parte porque os usuários que ocupam essas funções, foram para lá por várias razões. Alguns  para publicar nas darknets, por medo de represálias políticas, enquanto outros publicam em darknets com objetivos ilícitos. Uma tendência que tem sido sugerida é o uso de "darknets" para compartilhar arquivos de mídia protegidos por direitos autorais, tornando as Darknets lugar comum, como é a internet pública.

Quando usado para descrever uma rede de compartilhamento de arquivos, o termo é freqüentemente usado como sinônimo de "amigo para amigo", com conexões  estabelecidas somente entre amigos de confiança. As mais difundidas e que não são consideradas redes darknets de compartilhamento de arquivos, como BitTorrent, não são verdadeiras darknets, já que os usuários se comunicam com qualquer outra pessoa, na rede. Darknet também é comumente usado em um sentido mais amplo para descrever qualquer tipo de rede que  não é comercial, que oferece um nível de anonimato e/ou obscuridade. Estas redes normalmente aumentam a dificuldade para descobrir as atividades de um usuário. Algumas dessas redes são usadas por criminosos. Muitas Darknets exigem software a ser instalado, para acessá-las. Darknets populares incluem Freenet e GNUnet (quando se utiliza, como opção, a sua "topologia F2F"). Quase todas as darknets conhecidas são descentralizadas e, portanto, considerado peer to peer.

Comentários: Como nós podemos notar, os temas que caem na rede já foram amplamente planejados e discutidos em redes privadas, redes invisíveis, fóruns fechados para um grupo específico ou sites que exigem login, criados com programação para páginas dinâmicas e que não são rastreadas pelos buscadores, que tem mais facilidade com html.

Esses procedimentos não são necessários às pessoas que não trabalham no planejamento e divulgação de movimentos antigovernistas, já que os participantes dessas manifestações não tem os contatos mais importantes para essas causas.

Em ambientes marginalizados, é natural que a criminalidade se aproveite para cometer atos ilicitos, mas é preciso que não se confunda o compartilhamento P2P com a distribuição pirata, já que o P2P não visa lucros.

O Anonymous atacou um grupo que utilizava a Darknet para pedofilia. Isso mostra que mesmo em um ambiente marginalizado, as regras sempre estarão presentes e a educação, tradição, moral, costumes, ética, farão  a diferença.

O que não será aceito nesse universo, será a PPP, um sistema elitizado onde o criminoso só será considerado criminoso se não tiver dinheiro e nem um canal onde possa se defender, tornando-se vítima e sendo pré-julgado por redes de TVs que de inocentes não tem nada, pelo contrário, são responsáveis por enviar essas pobres almas para o purgatório, apesar de fingirem que as estão salvando.

Fonte: Wikipedia

Texto relacionado:

Dark Internet

Comentários: By Jânio