Darknet refere-se a qualquer rede privada de compartilhamento de arquivos, distribuída em P2P, onde as conexões são feitas somente entre usuários de confiança - também chamada de "amigos" (F2F) - usando protocolos não padronizados ou utilizando canais distintos de redes. Darknets são diferentes de outras redes P2P e sua forma de compartilhamento é anônimo (ou seja, os endereços IP não são compartilhados publicamente) e, portanto, os usuários podem comunicar-se sem receio da interferência governamental ou corporativa. Por esta razão, eles são frequentemente associados com dissidentes da política, comunicações, bem como várias atividades ilegais. Mais genericamente, o termo "darknet" pode ser usado para descrever todos os sites não-comerciais na Internet, ou para se referir a todas as tecnologias "underground" de comunicação web, principalmente aquelas associadas com a atividade ilegal ou dissidente.
Originalmente criadas em 1970 para designar as redes que foram isoladas de ARPANET (que evoluiu para a Internet ) para fins de segurança, as darknets eram capazes de receber dados da ARPANET, mas tinham endereços que não apareciam nas redes e não respondiam pings ou outros pedidos.
O termo ganhou aceitação do público após a publicação de "A Darknet e o Futuro da Distribuição de Conteúdo", um artigo de 2002, escrito por Peter Biddle, Paul England , Marcus Peinado e Bryan Willman, quatro funcionários da Microsoft que descreveram o conceito da seguinte forma:
A ideia da darknet é baseada em três premissas:
Qualquer objeto (produto, ítem) amplamente distribuído, estará disponível para uma fração de usuários de uma forma que permita a cópia.
Os usuários irão copiar esses arquivos, se for possível e interessante para eles.
Os usuários são conectados por canais de banda larga de alta capacidade.
Os investigadores da Microsoft argumentaram que a presença da darknet foi o obstáculo principal para o desenvolvimento de algumas tecnologias. O termo já foi amplamente adotado e já é usado pelas mídias de massa e publicações conhecidas, incluindo Rolling Stone e Wired. Atualmente as darknets estão sendo freqüentemente discutidas em muitos campos da área de segurança de rede, em grande parte porque os usuários que ocupam essas funções, foram para lá por várias razões. Alguns para publicar nas darknets, por medo de represálias políticas, enquanto outros publicam em darknets com objetivos ilícitos. Uma tendência que tem sido sugerida é o uso de "darknets" para compartilhar arquivos de mídia protegidos por direitos autorais, tornando as Darknets lugar comum, como é a internet pública.
Quando usado para descrever uma rede de compartilhamento de arquivos, o termo é freqüentemente usado como sinônimo de "amigo para amigo", com conexões estabelecidas somente entre amigos de confiança. As mais difundidas e que não são consideradas redes darknets de compartilhamento de arquivos, como BitTorrent, não são verdadeiras darknets, já que os usuários se comunicam com qualquer outra pessoa, na rede. Darknet também é comumente usado em um sentido mais amplo para descrever qualquer tipo de rede que não é comercial, que oferece um nível de anonimato e/ou obscuridade. Estas redes normalmente aumentam a dificuldade para descobrir as atividades de um usuário. Algumas dessas redes são usadas por criminosos. Muitas Darknets exigem software a ser instalado, para acessá-las. Darknets populares incluem Freenet e GNUnet (quando se utiliza, como opção, a sua "topologia F2F"). Quase todas as darknets conhecidas são descentralizadas e, portanto, considerado peer to peer.
Comentários: Como nós podemos notar, os temas que caem na rede já foram amplamente planejados e discutidos em redes privadas, redes invisíveis, fóruns fechados para um grupo específico ou sites que exigem login, criados com programação para páginas dinâmicas e que não são rastreadas pelos buscadores, que tem mais facilidade com html.
Esses procedimentos não são necessários às pessoas que não trabalham no planejamento e divulgação de movimentos antigovernistas, já que os participantes dessas manifestações não tem os contatos mais importantes para essas causas.
Em ambientes marginalizados, é natural que a criminalidade se aproveite para cometer atos ilicitos, mas é preciso que não se confunda o compartilhamento P2P com a distribuição pirata, já que o P2P não visa lucros.
O Anonymous atacou um grupo que utilizava a Darknet para pedofilia. Isso mostra que mesmo em um ambiente marginalizado, as regras sempre estarão presentes e a educação, tradição, moral, costumes, ética, farão a diferença.
O que não será aceito nesse universo, será a PPP, um sistema elitizado onde o criminoso só será considerado criminoso se não tiver dinheiro e nem um canal onde possa se defender, tornando-se vítima e sendo pré-julgado por redes de TVs que de inocentes não tem nada, pelo contrário, são responsáveis por enviar essas pobres almas para o purgatório, apesar de fingirem que as estão salvando.
Fonte: Wikipedia
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Comentários: By Jânio
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