Um novo estudo de cientistas chineses e britânicos demonstra que um aquecimento global, há 250 milhões de anos, causou uma extinção de espécies em grande parte da Terra, transformando o planeta em deserto, durante 5 milhões de anos.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Leeds (Reino Unido) e da Universidade de Geociências da China, descobriram que a extinção foi a maior da história do planeta Terra, e ocorreu durante o período geológico Pérmico, há 250 milhões de anos, depois de um aquecimento global.
Os cientistas realizaram uma análise rádio-carbono dos fósseis de 235 e 245 milhões de anos, que pertenciam aos períodos anteriores e posteriores à catástrofe. Os especialistas demonstraram que nessa época a Terra sofreu com uma grande atividade vulcânica.
Vários vulcões foram ativados em diferentes regiões do planeta. Durante as erupções, saiu uma grande quantidade de lava, bem como substâncias tóxicas no ar, produzindo o efeito estufa que resultou na morte de quase todos os seres vivos.
Aproximadamente 95% de todas as espécies desapareceram, enquanto a vida só voltaria ao nível de antes 5 milhões de anos depois. Durante esse período, conhecido como "zona morta", temperaturas elevadas inibiam o desenvolvimento da vida na Terra.
Os autores do estudo observam que a pesquisa apresenta, pela primeira vez, a possibilidade de compreender como a Terra reage a um grande aumento de gases de efeito estufa e quanto tempo é necessário para a sua recuperação.
"O aquecimento global durante muito tempo tem sido associado com a extinção massiva do Permiano (Pérmico), mas nosso estudo demonstra que as altas temperaturas impediram a recuperação da vida por milhões de anos", disse Yadong Sun, um dos pesquisadores.
"Ninguém está querendo dizer que o nosso clima poderia alcançar esse nível de calor. Esperamos que o futuro aquecimento global jamais chegue às temperaturas de 250 milhões de anos atrás. Mas, se isso acontecer, teremos mostrado as consequências desse efeito e o tempo de recuperação que isso pode levar", disse o pesquisador, Paul Wignall.
Fonte RT-TV
Comentário: O aquecimento global é apenas um lado das mudanças climáticas, assusta pelo fato de isso trazer o fim da vida, a extinção da terra. O outro lado bizarro, mas não tão assustador, é o resfriamento global, trazendo a nova era glacial.
A teoria do aquecimento global é assustadoramente interessante e falha apenas num ponto, uma observação também teórica e, portanto, de pouco valor científico, apenas uma simples filosofia.
Se o aquecimento global for provocado pelo homem, então o homem está provocando o fim do planeta? Não, eu acho muita pretensão do homem achar que pode acabar com o planeta, então, a teoria da nova era glacial torna-se mais plausível, mas isso é apenas uma conclusão filosófica.
Não será a primeira vez que o planeta passará por uma crise climática, não será a primeira vez que o planeta mudará de controle, passando para uma nova raça de seres.
Herdamos o mundo dos dinossauros e agora passaremos para uma nova raça, a questão é o que acontecerá no planeta e quem herdará a Terra. A resposta não importa muito, afinal, teremos pouca chance de sobreviver.
Ninguém é eterno, pelo menos em carne e osso, não.
By Jânio
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2 comentários:
Quando veja essas aferições feitas em milhões e milhões de anos me sinto um nada diante desse Universo!
Olá Jacques:
Faço minha as suas palavras, acho muito importante lembrar da filosofia de Sócrates nesses momentos, afinal, pouco sabem de si mesmos, os nossos doutores.
Apesar de eu gostar muito de criar teorias, filosoficamente, não gosto muito da ideia de aplicar tais teorias e apressar um tempo que não temos. A teoria avança a passos largos e é a ambição do ser humano que os leva a querer ser o primeiro e ganhar mais dinheiro.
Hoje já é possível ter uma visão realista do mundo subatômico, mas há quanto tempo estamos brincando de destruir o planeta, não é mesmo?
ABS
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