domingo, 20 de novembro de 2011

A reputação econômica do Brasil



É muito difícil sonhar com mudanças no Brasil, a maioria dos estadistas consideram nossa economia bizarra, e eles tem bons motivos para pensar assim.

Na mudança de governo de FHC para Lula, a especulação foi tão grande, que foi preciso criar um segundo dragão, SELIC, para combater o primeiro, Inflação. A SELIC chegou à 26%, estrangulando a inflação e o crescimento junto.

Depois das eleições, a SELIC baixou e ficou na faixa dos vinte.

Quando Palocci assumiu o controle da economia e começou a baixar a taxa da SELIC, eu apostei com um amigo que não passaria dos treze, poderia passar, mas depois retornaria para esse patamar. O melhor projeto acordado com as federações paulistas e cariocas, dizia respeito a uma diminuição gradativa dos impostos, a queda de Palocci terminou com o sonho.

A SELIC é uma ferramenta que ajuda a fortalecer a máfia e criar monopólios. A falta de concorrência, devido aos altos impostos, é tudo o que essa máfia elitizada precisa.

Quanto mais inflação, maior a taxa SELIC, mais forte a máfia.

Não há mais nenhum projeto para baixar os impostos, o que mostra que não há interesse em combater a inflação, nem de aumentar a concorrência. Isso deixa claro também que os escândalos vão continuar.

O corte de despesas é outra medida polêmica, já que o salário dos senadores e deputados está sempre aumentando.

Esta semana foi noticiada que a classificação do Brasil fora promovida para BBB, nem as mídias de massa engoliram essa classificação. Isso porque os países com as melhores classificações, AAA, estão todos quebrados e só mantém tal classificação porque controlam as instituições que avaliam suas próprias economias.

... aí, eu fiquei pensando porque os emergentes, que estão em franca expansão, não recebem uma boa classificação.

Bom, em primeiro lugar, é preciso dizer que é muito mais fácil falar do Brasil, e como essa classificação avalia a capacidade dos países em honrar suas dívidas, eu concluí que a sétima maior economia do mundo tem fama de caloteira, ou seja, nem todos estão dispostos a confiar no Brasil. Nossa reputação está bem mais fraca que as nossas riquezas,  naturalmente, há muitos ladrões que não deixam o país melhorar a nossa reputação.

Como a presidenta afirmou que o país deverá alcançar a posição de quinta maior economia do mundo, resta saber como estará a nossa reputação até lá.

Em nossa economia bizarra, acorrentada pela taxa SELIC, o que impede investimentos das empresas em produção e infraestrutura, cada vez que crescemos um pouco, dispara a inflação e voltamos a estaca zero.

O que impede que o país pare, é a informalidade e o jeitinho brasileiro, eu até ouso dizer que boa parte dos investimentos estrangeiros vem diretamente da Suíça e de outros infernos fiscais, e pertence aos próprios brasileiros que lavaram tal dinheiro.

Aliás, lavar dinheiro tornou-se fundamental  nas estratégias das empresas. Com taxas de impostos tão altas, não haveria como sobreviver, por isso, há empresas que sequer recebem seu dinheiro do exterior, todas as transferências são feitas via infernos fiscais.

Funciona assim: Se a empresa necessita de importação de matéria prima, tecnologia, máquinas ou o que quer que seja,  recebe tudo de graça, mediante à assinaturas  de contratos de confiança. Quando estiver produzindo, todas essas dívidas serão abatidas, ainda nos infernos fiscais, com o recebimento da produção, mas isso só vale para quem tem negócios lá fora.

Portanto, os ricos sempre estarão elaborando formas de escapar dos impostos, o que nunca acontecerá com o pequeno consumidor, esses pagarão cada centavo.

By Jânio

6 comentários:

paz com deus ! disse...

ola amigo sou do dihitt prazer em conhecer seu blog conhesa o meu tbm e se poder me segue por favor abçs
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Anônimo disse...

Agora esclareça a fama de caloteiro do Brasil.

Anônimo disse...

Jânio chequei a ler em blogs de jornalistas renomados, como:
Paulo Henrique Amorim, Luiz C. Azenha, Mino Carta..., que empresas estrangeiras acham mais confiável investir no Brasil do que no EUA, que o Brasil na crise de 2008 foi o último pais a entrar na crise e o primeiro a sair. Já a gde. mídia faz o maior terrorismo contra nossa economia, principalmente a miriam leitão da globo. Acho que vc. está sendo um pouco pessimista.
Acesse Plano Brasil, onde a mídia estrangeira mostra a evolução do Brasil, não só na área econômica. Abçs.

Jânio disse...

Olá Paz com Deus:

Já Acessei seu blog, obrigado pela participação.

ABS

Jânio disse...

Olá anônimo 1:

Apesar das críticas que fazemos ao sistema elitista do Brasil, todos nós sabemos que o PIB do Brasil está muito melhor que o IDH, ou seja, apear de boa parte dos brasileiros viverem sem infraestrutura, somos um dos países mais ricos há muito tempo.

O que leva a comunidade internacional a não reconhecer a potência do Brasil, com um país auto -sustentável, país que não depende de importação e nem de exportação para viver?

Até os brasileiros torcem contra o patrimônio, como foi o caso da vitória na conquista da realização das olimpíadas no Brasil.

Acontece que ainda tem muita gente descontente com o Brasil e com a forma que o país é administrado, por isso não somos visto como uma potência, perdemos o direito a financiamentos a juros baratos, enquanto países falidos, como Japão, Itália e outros, tem esse privilégio.

A classificação do Brasil BBB, mostra que estamos melhorando em relação ao ponto de vista da comunidade internacional, para honrar nossos compromissos, mas estamos bem abaixo dos países falidos.

Enquanto o governo se envolve em escândalos, como ministros corruptos, o laranja Xico da Fossa, Grupo Sílvio Santos, Renan Calheiros e Família Sarney e seus dólares na Suiça, só para citar alguns exemplos, o mumdo caminha para a falência e ainda tem que bajular esses bandidos.

O Brasil caloteiro não é o povo, são esses corruptos que tem a maior potência auto-sustentável nas mãos mas insistem em falar em crise, mesmo com todo o povo trabalhando como escravos, pagando impostos sobre bens que não deveria haver.

Deveria ser impossível falar em risco no Brasil, mas com tanto pilantra na política, não é de se duvidar que ainda pensem em dar o calote.

A taxa Selic mostra como o país é forte e é capaz de pagar um juro absurdamente alto, mas a sua fama de caloteiro continua.

ABS

Jãnio disse...

Olá anônimo 2:

Basta ver nas filas dos hospitais e na taxa de impostos, para saber como o país consegue vencer suas crises.

Com a taxa Selic, até a classe média começa a se juntar com os mais pobres, enquanto surgem poderes paralelos. Isso mostra que os brasileiros pagam uma fortuna em impostos e não recebem nem a metade de volta.


A facilidade como o Chico da Fossa e o Grupo Silvio Santos conseguiram roubar dinheiro do Banco Central, mostra como continuamos a perigo, e que as nossas riquezas de nada valem, sem a ajuda de instituições internacionais que estão com medo que nossos corruptos financiem grupos terroristas.

O Brasil tem uma reserva de 350 bilhões de dólares, mas vontade de torrar tudo não falta, e o povo dificilmente verá a cor desse dinheiro.

Em Sertãozinho, a cidade que mais cresce nos últimos anos, o prefeito tinha tanto dinheiro que não sabia o que fazer, só sabia que não podia deixar o dinheiro para o próximo prefeito. A ideia era torrar tudo no mais curto espaço de tempo possível. Esse é o mesmo caso do Brasil e seus 350 bilhões de dólares, fora o que já foi roubado naturalmente.

É por isso que ainda estamos com BBB, com fama de caloteiros.

ABS