Em 2045 "as principais espécies da Terra já não serão mais seres humanos mas, sim, as máquinas", diz Louis del Monte, físico e autor de "A Revolução da inteligência artificial". Ele alerta sobre os possíveis problemas relacionados com as máquinas.
Del Monte revelou ao jornal 'Business Insider' sua opinião sobre inteligência artificial e a singularidade, um ponto indeterminado no futuro, onde a inteligência artificial não só ultrapassará a sua própria inteligência, mas também superará a inteligência humana como um todo. O especialista acredita que isso poderia acontecer até 2045.
"Hoje não há nenhuma legislação sobre os limites da inteligência que uma máquina poderia ter e o limite em que poderia estar interligada. Se isso continuar, vejam a tendência exponencial. Chegaremos a singularidade dentro do período de tempo que a maioria dos especialistas predizem. Posteriormente, as principais espécies não serão mais os seres humanos mas, sim, as máquinas", diz o especialista.
De acordo com Del Monte, o processo não vai ser semelhante a uma guerra ao estilo 'Terminator'. "Na primeira fase do mundo após a singularidade, um dos cenários é que as máquinas tentarão transformar seres humanos em ciborgues (parte humana, parte máquina)", diz ele. "As máquinas farão grandes avanços na tecnologia médica, a maioria dos seres humanos vão ter mais tempo livre e vamos pensar que nunca tivemos uma vida melhor."
No entanto, de acordo com o físico, o problema é que as máquinas vão nos ver como "uma espécie imprevisível e perigosa." Del Monte acredita que as máquinas se tornarão auto-conscientes e terão capacidade de se proteger. "Elas poderiam nos ver da mesma maneira a qual vemos os insetos nocivos", já que somos uma espécie instável que cria guerras, tem armas para destruir o mundo e criar vírus de computador, lembra o especialista.
Fonte: RT-TV
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