quarta-feira, 27 de março de 2013

Chuvas e tempestades




Desde a guerra fria, com o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) eu perdi a referência sobre os perigos de um apocalipse, a Rússia deixou de ocupar a vaga de vilã do planeta, que anteriormente fora da Alemanha.

Mas na realidade o perigo sempre existiu, a indústria bélica não poderia nunca deixar de faturar. Foi assim contra o Iraque que cometeu o erro de invadir o Kuwait e com muitas outras guerras de menor importância para a mídia internacional.

As mudanças de estratégias na política internacional ocorreram devido a intolerância do mundo diante da violência da guerra. De fato, as guerras só não foram extintas por causa do monopólio da informação que oculta verdades inconvenientes para os senhores do mundo.

Entre as novas estratégias de política internacional, está o fim das ditaduras.

A primeira ditadura a cair foi o Egito, depois foi a vez da Líbia, que aliás deu mais trabalho do que se esperava, forçando o ja falido governo americano a dividir suas glórias com os aliados. Tanto o Egito, quanto a Líbia, foram grandes aliados dos EUA, assim como Osama Bin Laden, que foi treinado pela CIA para matar e que poderia ou não ter saído de controle.

A encrenca começou quando novas ditaduras resistiram às mudanças, algumas, inclusive, com tecnologia nuclear.

É difícil saber qual encrenca é maior, Coréia do Norte ou Irã, o que eu sei, é que a melhor forma de começar uma terceira guerra mundial é com boicotes comerciais, principalmente quando tais países não cedem às pressões de instituições internacionais como a ONU.

A principal causa da Segunda Guerra Mundial foram os conflitos de interesses econômicos entre Inglaterra e Alemanha, enquanto entre as causas agravantes estavam a corrida armamentista e problemas não resolvidos de conflitos anteriores.  

Eu revejo tudo isso agora, ao mesmo tempo em que revemos o início da queda do império americano.

É o orgulho imperialista americano que o leva a impor uma política mundial truculenta, capaz de levar uma pequena ditadura como a Coréia do Norte a direcionar mísseis em sua direção.

Boicotes internacionais deveriam enfraquecer regimes ditatoriais, como de fato acontece, mas quem paga o preço maior sempre será o povo. Como se isso não bastasse, culturas distintas podem dificultar o entendimento.

Bill Clinton foi bem recebido na Coréia do Norte, no incidente da prisão de um americano, deixando bem claro que incidentes internacionais não deve ser resolvido pelo poder da força. O ex-imperador também não gostou de seu papel no filme de 007, o que mostra que ele tem noção de bem e mal, ou seja, não é estúpido.

Vale lembrar, aqui, de políticos como Hugo Chávez que tinha argumentos suficientes para contradizer a mídia internacional, o que incitava uma boa discussão.

O que sabemos é que se um político resiste a pressão internacional, pode ser por interesses financeiros, o que poderia ser negociado, mas também pode ser por falta de alternativas, o que não dá para negociar e que pode levar a uma grande guerra.

Países como a Líbia e o Irã, sempre tiveram relações amistosas e comerciais com várias nações, então, a opinião dessas nações devem ser ouvidas.

Já no caso da Coréia do Norte, a própria história mostra casos mal resolvidos e que são agravados com a presença de culturas alheias a esses problemas.

É preciso estar muito atento pois quem planta muita chuva, colhe tempestades. O ódio fundamentalista do Oriente Médio já mostrou que é eterno, assim como os conflitos entre as duas Coreias já dura mais tempo do que deveria, já que são um povo só, separados pelo muro da vergonha.

By Jânio

Atividade que mais dá lucro

O erro americano

O fim do império americano


Nenhum comentário: