quarta-feira, 25 de maio de 2011

Barack Obama e a questão palestina




Barack Obama passa por uma tremenda "sai justa" nos EUA, ao ver Benjamin Netanyahu de Isrrael ser aplaudido de pé. Eu confesso que eu não me lembro de alguém tão influente assim, desde Mikhail Gorbachev.

Segundo a minha Teoria de Bêbado, os conflitos e mortes na Faixa de Gaza só irão diminuir quando os Palestinos tiverem o seu estado soberano.

As tradições e variedades culturais do Oriente Médio exigem um sistema político alternativo, como o sistema adotado pelos Emirados Árabes, por exemplo.

É preciso parar de barrar as tradições e culturas do Oriente Médio, em nome dos interesses capitalistas. Qualquer pessoa que conheça os livros sagrados orientais, sabe que esses povos são um grande exemplo de comunidade, são capazes até morrer por isso.

Israel é uma questão de honra para os EUA, isso porque faz parte de um passado americano glorioso, a única guerra que os americanos "acertaram".

Ironicamente, depois de setenta anos, a questão palestina se tornou mais importante que a questão israelense. É uma questão que precisa, e já devia ter sido resolvida.

Assim como a TV é a principal ferramenta de divulgação política no Brasil, nos EUA é o cinema de Hollywood quem se encarrega dessa "missão".

Sendo os maiores produtores do cinema de Hollywood, judeus, inclusive a nova geração, como Menahem Golan e Yoram Globus, é natural que os americanos atendam as reinvindicações israelenses.

Além de tudo isso, ainda tem a guerra política entre Democratas e Republicanos. John Kennedy foi o maior estadista democrata, criou a ideologia pacifista no partido democrata.

Para governar, Barack Obama adotou uma posição de centro esquerda, lembrando a esquerda brasileira, com direito a choro da Senhora Clinton e tudo. A direita republicana, assim como no Brasil, finge adotar uma posição pacifista.

Nesse jogo político, os republicanos vencem sem fazer nada, afinal, os americanos tradicionalmente defendem as causas israelenses, então, nada mais natural que deixar o próprio Benjamin Netanyahu decidir o que deve ser feito.

Deu certo, mas os democratas não vão chorar essa derrota, afinal, a teoria de bêbados sempre esteve certa, é preciso repartir a o litro de pinga, digo, as terras em conflitos.

Há muitos problemas para que Barack Obama resolva, passar mão na cabeça do presidente Obama, no dia do assassinato de Bin Laden, não mudou a postura dos republicanos.

Os americanos votaram nos democratas para castigar os republicanos pela crise, se Obama não resolver esse problema, e não vai resolver na maneira americana, os republicanos voltarão ao poder, e os republicanos serão ainda piores que os democratas.

By Jânio

6 comentários:

Lucas disse...

Coitado daquele que não gosta de se submeter a cultura Judaica-crista...

Anônimo disse...

Estados Unidos e Israel andam de mãos dadas desde a 2° Guerra Mundial. Israel cometem verdadeiros holocaustos com os palestinos e quem que coloca uma "toalha" sobre isso tudo? Estados Unidos, claro.
Pergunta para um cidadão americano quantos soldados americanos morreram na 2° Guerra Mundial. Não tem nem ideia. Mas, pergunta agora quantos judeus morrem na 2° GM. De imediato vão responder 6 milhões.

Estamos vivendo num governo sionista, essa é a realidade.

Cesar disse...

uma análise bem pobre e superficial, calcada em uma série de preconceitos sem qualquer base na realidade

se você tivesse lido ou ouvido o discurso do Netanyahu saberia que o problema nunca foi a criação de um Estado Palestino, mas a posição inflexível das lideranças terroristas árabes em aceitar a própria existência do Estado de Israel

aqui ó: http://www.therightscoop.com/benjamin-netanyahus-epic-speech-before-congress/

Jânio disse...

Olá Lucas:

Eu concordo com você, mas se tratarmos de religião aqui, aí é que não sai acordo mesmo.

ABS

Jânio disse...

Olá Anônimo:

Perfeito seu comentário.

Israel fica em uma posição estratégica, por isso o interesse dos EUA, além disso, os bilionários americanos de Hollywood são judeus.

ABS

Jânio disse...

Olá Cesar:

Apesar de você não considerar o meu ponto de vista, eu considerarei o seu.

Enquanto não for considerado o sofrimento do povo Palestino, os dois lados políticos serão considerados, por mim, um monte de bêbados.

Para mim, políticos são como bêbados. Em Israel, Palestina ou Estados Unidos, não faz a menor diferença.

Eu entendo o que é preconceito, só não entendo porque não ver a verdade, porque negociar com interesses de líderes guerrilheiros, sem pensar no povo.

Eu também entendo que os líderes palestinos não sabem negociar, são interesseiros e não estão pensando no sofrimento do povo palestino.

Quem disse que as negociações devem ser feitas pelos líderes desses grupos? Quem disse que os políticos brasileiros defendem os interesses do povo?

Para acabar com essa guerra, só repartindo o litro de pinga.

Obrigado pela indicação do conteúdo, Cesar.

ABS