Estão fazendo muita propaganda da economia Brasileira lá fora, só se esqueceram de avisar de nosso sistema escravagista, IDH. Aqui no Brasil, o salário é bem inferior às remunerações dos países desenvolvidos.
Pessoas que se aventuram por aqui, tem dificuldade de se adaptar à vida de pobre, sem lei, sem direitos e humilhado.
No caso dos brasileiros que foram para o exterior, o caminho é inverso.
Isso acontece porque esses brasileiros tem boa formação e trabalhavam no exterior por falta de oportunidade, aqui. Esse é o caso de odontologia, tecnologia da informação, pedagogia, línguas, turismo, etc.
Outro detalhe que tem me chamado a atenção, é que a fluência em outras línguas ganhou muita importância por aqui. Não basta aprender uma língua, tem de praticar, tem de ter fluência, e é isso o que os brasileiros trazem de suas aventuras.
A situação, aqui, é bem diferente do que acontece lá fora, onde a pobreza já chegou ao limite da marginalidade. Na Inglaterra, já foi registrado casos de prostituição entre estudantes, enquanto os americanos vêem cidades abandonadas e conhecem as primeiras comunidades de miseráveis, morando em trailers, sem condições de pagar seus financiamentos imobiliários.
Numa realidade caótica assim, os discursos dos políticos americanos tornam-se muito familiares aos eleitores brasileiros e, assim como aqui, a mudança de direita para esquerda, lá, não mudou em nada a situação econômica americana.
Novos pontos de vistas são formados, a história começa a ser recontada, tudo para agradar os parceiros econômicos. Não há dúvidas que estamos em guerras bem diferentes das que foram travadas no passado.
Questões polêmicas surgem na internet a cada dia, enquanto os donos do poder, apavorados, ameaçam fechar a rede. Até a tempestade solar entrou nessa conspiração, disputando com os Anonymous a condição de vilões da internet, tudo de mentira, é claro.
Ficou claro que os países emergentes não tem a menor condição de lidar com questões polêmicas, como legalização das drogas, eutanásia, pena de morte, sexualidade, etc. Falta educação, informação, tradição, cultura e infraestrutura.
Em países ricos que se encontram em situações caóticas, o que faltam são alternativas para solucionar os problemas da miséria repentina que se abateu sobre boa parte da população. Notem que até agora, ninguém falou nas fortunas desviadas para os infernos fiscais, principalmente nos países capitalistas, adeptos da globalização.
Falam em atacar o Irã, ameaçam a Coréia do Norte, derrubam ditadores, mas não falam nada sobre as fortunas dos Bilderbergers. Pelo contrário, são as fortunas dos ditadores, ex-aliados dos imperialistas que passaram a financiar essas guerras.
O problema é que a miséria repentina, mostra o fim do capitalismo. Além do dinheiro dos ditadores e da prostituição, um último recurso para os desesperados é o tráfico de drogas.
Eles tem muita experiência nessa área, afinal, já faz algum tempo que vem explorando esse comércio ilegal, necessário a bancar as guerras patrocinadas pelos países falidos.
Afeganistão, Colômbia, Cuba e tantos outros, sempre foram suspeitos de promover o tráfico internacional, inclusive o Brasil que sempre foi o paraíso das máfias. O caso mais escandaloso no Brasil, foi quando o país se negou a extraditar o famoso ladrão Ronald Biggs, eternizado no "Assalto ao Trem Pagador".
O caso Battisti pode ser um escândalo no Brasil, mas passa longe das prioridades dos donos do mundo que, agora, já tem até uma visão mais sombria sobre a maconha.
A mídia de massa já passou a analisar o uso da maconha sob uma ótica controvertida, sendo comparada com o fumo e o álcool, só não falam na educação que seria necessária para conviver com uma droga assim.
Além das drogas ilegais, já temos a falta de controle das drogas lícitas, vendidas em farmácias. É bom nem falar na teoria da conspiração das máfias das indústrias de alimentos industrializados, onde poderiam causar a infertilidade, como acontece na Rússia, uma alternativa que nem a China havia considerado.
E por falar em drogas, uma cidade da Espanha já aderiu ao plantio da planta, e nem me pergunte qual será objetivo do consumo. Na fronteira dos EUA e México, paraíso dos maconheiros, rs, essa droga nunca foi tão comentada.
As mulas que vem da Europa, buscar a droga, estão sendo presos - Ou seria presas? - no aeroporto. No Brasil, o paraíso das máfias, essas mercadorias estão proibidas de sair. Só não disseram se é crime contra a economia brasileira, evasão de divisas ou se é porque o bagulho é de estimação mesmo, o fato é que as drogas não podem sair daqui, assim como Ronald Biggs e Cesare Battisti.
Concluindo: A maconha poderia se tornar de fato uma alternativa para a eonomia global, os bem educados Bilderbergers não dariam a mínima importância para isso, afinal, todos nós sabemos que traficante de verdade nunca usa a droga que vende.
By Jânio
2 comentários:
Cara, muito bom seu ponto de vista!!
impressiona-me que pessoas como você não tem crédito algum por fazer matérias muito mais informativas que a bosta do Jornanais que circulam na mídia. Concordo que a população não está pronta para lidar com essa droga, pois para a bebida por exemplo, temos leis severas que visam recriminar quem dirigi, até aí tudo bem. Agora no caso da canabis, teriamos que criar leis penais mais severas, por exemplo: Quem praticar qualquer crime sobre efeito de intorpecente, terá a pena aumentada até 1/3 da pena total; ou seja, teriamos que fazer com que o uso fosse normal, mas se não forem tomadas medidas preventivas, a sociedade se torna um caos maior do que já está. O povo brasileiro tem uma formação intelectual muito baixa para ter controle sobre isso sem leis. Esse é meu ponto de vista. Mais uma vez parabéns pelo texto! ESpero ler mais artigos seus. Abraço
Olá Anônimo:
Dois problemas sérios se destacam na legalização das drogas:
Infraestrutura - A maioria dessas pessoas da cracolândia está lá, marginalizada, porque o governo finge que não tem obrigação de tratá-los. Só isso já seria um empecilho suficiente para impedir a legalização, mas tem muito mais.
Educação - A educação, ao contrário da saúde que tem o voto mais caro, tem o voto mais barato. O governo poderia investir em educação e informação, mas as verdades poderiam mostrar como nossos políticos são injustos, desonestos, então, a educação não passa de um cabide de emprego.
Concluindo: Poucas pessoas decidem a nossa vida, elaborando ou aprovando leis, decidindo o destino de muita gente. O que falta é toda essa gente descer o cacete nessa meia dúzia de líderes políticos que controlam o Senado e o STF.
ABS
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