sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Inteligência teórica



Certamente, há muitos testes para detectar o nível de inteligência de uma pessoa, o QI é o mais conhecido. Segundo a sabedoria popular, e sabedoria parece ser mais importante que a inteligência, inteligente é a pessoa que não faz o teste de QI.

Vendo por esse ponto de vista, o teste de QI acaba sendo um teste inútil.

Quem estuda empreendedorismo, é empresário ou já atuou em áreas administrativas, sabe que a lei da oferta e da procura é um fator determinante na avaliação do sucesso e, nesse caso, não importa o quanto a pessoa seja inteligente, o que importa é o quanto ela será útil.

Especialistas tem observado que algumas pessoas tem tido a sorte de estarem no lugar certo e na hora certa, e isso faz toda a diferença em sua carreira ou negócio, independentemente da inteligência. O conceito da física de tempo e espaço sempre será absoluto.

Deve ser muito bom ter um alto QI, aprender tudo facilmente, adaptar rápido, só não dá para superestimar habilidades, qualidades, isso pode por tudo a perder e, quando isso acontecer, haverá uma platéia muito grande aguardando. Aquela mesma platéia que aplaudia, estará vaiando e outro ditado da sabedoria popular se manifestará: "A mesma mão que acaricia é a mão que apedreja."

Todas as espécies existentes hoje na terra, sobreviveram, mas só o ser humano é considerado inteligente, apesar de ser o animal mais tolo, o único que tem ambição ilimitada e sede de poder.

O ser humano sempre quer mais do que precisa e essa nossa busca desenfreada por riquezas, pode levar-nos à nossa própria destruição.

Ser inteligente é diferente de ser esperto. Ser esperto é aproveitar oportunidades, valorizar as chances que aparecem, e isso tem levado muita gente esperta ao sucesso.

Por mais inteligente que a pessoa possa parecer, o risco de fracasso sempre será real, talvez até mais real que o risco para a pessoa de menor QI, o esperto, isso porque o esperto arrisca menos.

As faculdades tem sentido na própria pele o preço de sua prepotência. Todos nós sabemos que o sucesso não se aprende nas faculdades, mas agora está ficando pior, os déficits na infra-estrutura nacional começou a aparecer, na medida em que o país começou a crescer, nosso estudo não é mais suficiente.

Quem tem dinheiro para estudar fora, pode recuperar boa parte desses conhecimentos tão escassos por aqui mas, mesmo assim, não será suficiente para suprir os profissionais em falta.

Quem é esperto, deixa de  prestar vestibulares selvagens e procura países de bom IDH, como a Argentina, para estudar. E países de bom IDH, não há vestibulares e o estudo é confiável.

Durante quinhentos anos o sistema elitizado foi útil para a sociedade brasileira e, durante esse tempo, os aristocratas conseguiram aprimorar suas técnicas capitalistas a ponto de tornarem todos seus escravos, até a classe média alta, os milionários. O problema é que com o crescimento, tudo o que está "travado" tem de mudar.

Falta de pessoal implica em aumento de salário, com baixo salário ninguém terá interesse em estudar engenharia ou outras profissões em falta.

... e não adianta trazer de fora, porque aí ficará mais caro ainda.

A salvação da direita, taxa de juros, já está no mínimo, mas já deu para ver que o mínimo - maior taxa de juros do mundo - não será suficiente.

Os aristocratas estarão dispostos a ceder, desde que haja lucros para eles mas, dificilmente terão apoio da burguesia, classe média alta, que não os apoiará, já que seu poder e status estará em risco.

Toda vez  que há mudanças, há uma renovação no alto da pirâmide. O problema é que essa é uma situação nova para o Brasil, já que mudanças é um conceito novo por aqui.

Sabemos que as riquezas brasileiras estão em infernos fiscais, mas não há garantias nem nos infernos, caso a crise internacional piore, e é isso o que vai acontecer.

Criar intrigas com países como o Irã, não será nada inteligente, só irá piorar a situação econômica de países que já não tem mais onde se apoiar.

... e os bilderbergers estarão protegendo os seus infernos fiscais e atacando a liberdade de expressão, impedindo que pessoas inteligentes descubram toda a verdade, mas até quando isso irá funcionar?

Até quando a esperteza e inteligência humana será suficiente para barrar nossa sabedoria?

By Jânio

Criatividade na prática




3 comentários:

jotapeh9907 disse...

O que chmamamos de inteligência á maior perdiçã poi, nos torna insaciáveis de poder e riquezas e isto mais cedo ou mais tarde será a própria destruíção.
Encontramos na Bíblia uma ambivalência fundamental com relação ao dinheiro. Em alguns contextos, especialmente no Velho Testamento, ele é apresentado de forma bem positiva. O texto fala que Abraão “tinha enriquecido muito, tanto em gado como em prata e ouro” (Gênesis 13.2). Jó era muito rico e Salomão recebeu riqueza e honra sem igual entre os reis que viveram na mesma época que ele (1 Reis 3:13). Provérbios diz que “a bênção do Senhor traz riqueza” (10:22); e apresenta uma ética de trabalho simples: “As mãos preguiçosas empobrecem o homem, porém as mãos diligentes lhe trazem riqueza” (10:4).
A imagem do dinheiro muda no Novo Testamento, que enfatiza a chegada do reino de Deus com a vinda de Jesus Cristo. A ênfase maior passa a ser nos aspectos negativos. Jesus abordou várias vezes o assunto. Na parábola do rico insensato (Lucas 12.19), mostrou a tolice de ser rico materialmente e pobre diante de Deus. Condenou a atitude idólatra de quem se relaciona com o dinheiro como deus: “Nenhum servo pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará outro, ou se dedicará a um e desprezará outro. Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Lucas 16.13). Jesus lembra que o dinheiro foi criado por Deus e não pode assumir a liderança de nossa vida; precisamos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e todas as outras coisas nos serão acrescentadas (Lucas 12.31). A riqueza facilmente nos conduz à tentação de dedicarmos atenção para as coisas deste mundo, afastando-nos de Cristo e de seu reino. Na parábola do semeador, a riqueza sufocou a palavra e impediu-a de frutificar (Mateus 13.22).
Fonte: http://cristianismohoje.com.br/interna.php?subcanal=43&id_conteudo=795

Jânio disse...

Olá Jotapeh:

A Bíblia faz parte da sabedoria milenar, principalmente as religiões que vem dos hebreus. É uma pena que as igrejas tenham se tornado tão obcecadas em crescer, a ponto de esquecerem os preceitos que pregam.

A Bíblia traz o equilíbrio, mas após os grandes reinos sagrados, ficou claro que a religião deveria estar acima da política, por isso se separou.

Jesus Cristo, apoiado por duas hierarquias fortes, reis e profetas, deixou bem claro essa separação.

A profecia de sua própria morte o deixava bastante seguro de suas convicções.

Parabéns pelo texto bem explicado.

ABS

Moveis Curitiba disse...

Boa postagem, parabens