Não demorou muito para que surgissem as primeiras teorias de conspiração relacionadas com os ataques terroristas de Paris, eu não vou negar que pensei muito nisso naquele momento. Acontece que os ataques de Paris foram muito modestos se comparados com os ataques de 11 de setembro.
Por outro lado, não dá para negar que surgiram muitas questões semelhantes, observadas por jornalistas de esquerda.
01) Ficou claro nas investigações a natureza marginal dos terroristas, mas nenhum vestígio de religião islâmica. Entretanto, os terroristas teriam atacado uma casa noturna de um judeu, durante um show de rock em que a banda supostamente fazia uma invocação ao demônio. Eu observei uma série de coincidências que me chamaram a atenção, justamente no país que recebeu a missão de representar a Europa no Oriente Médio, inclusive com os Estados Unidos à distância. A França, para quem não sabe, é uma das super-potências mais próximas da Rússia, inclusive perdendo grandes negócios devido ao boicote.
Muita gente não sabe, mas a comunidade russo-polonesa é muito grande também na Espanha onde, inclusive, está uma das afiliadas da Russian Today, parceira do icommercepage. Outro país que ficou muito irritado com o fato da Turquia ter derrubado um jato russo que lutava contra o Estado Islâmico, foi a Itália. Pode parecer muito natural um país vizinho aos conflitos derrubar um jato acidentalmente, isso se a Turquia não tivesse assumido que foi de propósito, apresentando a justificativa estúpida de que o avião russo teria invadido seu espaço aéreo, fato suficiente para derrubar muitos embaixadores da cadeira.
Isso fez-me lembrar do avião russo que foi derrubado no Egito com centenas de passageiros a bordo e também do avião que caiu na Ucrânia, onde chegaram a culpar a Rússia. Outro avião que caiu no Pacífico e que, nesse caso, quem deveria levar a culpa seria a China, mas comprovar já seria outra história.
O fato é que muita gente está morrendo para que outras ganhem dinheiro, enquanto o jogo sujo continua, colocando em risco a paz mundial.
O que tem chamado a atenção principalmente nos ataques supostamente de
interesses do Estado Islâmico é o fato deles atacarem apenas alvos civis, ao invés de atacarem instituições, um comportamento auto-destrutivo. Esse não é o comportamento do grupo no Oriente Médio, onde eles estão mais interessados em petróleo e obras de arte, além de poder político.
O Estado Islâmico não é tão sofisticado quanto o grupo que atacou o World Trade Center, eles são atrapalhados e deixam rastros por toda parte, rastros que poderiam ser apagados das mídias facilmente, se não fosse a velocidade da internet.
Ao contrário de vários países socialistas do mundo, inclusive o Brasil, a Rússia não gosta muito de brincadeira e nem está disposta a começar uma guerra mundial por causa de um jato ou de um avião de passageiros, mas a longo prazo isso poderá ajudar o presidente Putin a ser mais duro com os países da OTAN.
Assim como os EUA blindaram os países do Império Britânico de conflitos internacionais que poderiam afetar suas economias, a Rússia blinda a China que tem o pavio curto e poderiam por a futura maior economia do mundo em risco.
Alguns países ainda continuam neutros quanto as disputas pela liderança mundial, como é o caso da Índia, país que mais cresce no mundo, seguido justamente da China. Entretanto, todos estão observando atentamente os conflitos e a expansão provocado pelo Estado Islâmico, um grupo que passa a representar mais perigo que os supostos inimigos institucionais como Irã e Coréia do Norte, isso sem falar todos os países do Oriente Médio envolvidos em conflitos de longa data e que serão os primeiros a entrar numa futura guerra.
É claro que o país mais indicado para resolver o problema é justamente a Russia, para bem ou para pior, o ex agente da KGB ex-primeiro ministro e atual presidente, Putin, conhece muito bem o lado obscuro da região de conflito.
By Jânio
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