segunda-feira, 30 de abril de 2012

Pena de morte volta a ser aplicada no Japão




O Japão volta a executar seus presos 20 meses após a última pena capital. Desta vez, três sujeitos foram condenados por homicídios múltiplos nas prisões de Tóquio, Hiroshima e Fukuoka.

Os executados, com idades respectivas de 48, 46 e 44 anos, foram condenados a morte por matar cinco pessoas e ferir dez outras, assassinar seus sogros e filho adotivo, roubar e matar duas mulheres, respectivamente - Obs: Todos esses crimes forram cometidos há mais de dez anos.

Uma pesquisa de opinião organizada em 2.009, revelou que 86% dos japoneses apoiavam a aplicação da pena de morte, estatísticas  usadas pelo ministro da Justiça Toshio Ogawa, para dar ordem para executar os assassinos.

Já que no Japão nunca foi declarada oficialmente uma moratória sobre as execuções, analista consideram que o longo período sem aplicação da pena de morte terminou com a chegada poder do partido democrata. Efetivamente falando, esta é a segunda vez que se executa a pena de morte desde que o governo democrata chegou ao poder.

Atualmente, há 132 réus  condenados a morte nas cadeias japonesas, entre eles, presos que foram declarados culpados do ataque com gás no metro de Tókio em 1.995.

Fonte RT-TV

Comentário: A pena capital, ou pena de morte, é sempre uma questão complicada, não é mesmo?

É Natural que sociedades civilizadas sejam contra a pena de morte, eu sou contra, mas para os governos imperialistas (Japão, EUA, China, etc.) que consideram essa a melhor forma de intimidar os marginais a não cometerem crimes, indiretamente criam um temor em toda a população, quanto a possíveis injustiças.

Efetivamente, a pena de morte não funciona, já que o governo sabe de suas limitações. Em qualquer país que tenha religiões, e a maioria tem, o poder de vida e de morte só cabe a Deus e o governo está longe disso, aliás, após a rendição do Japão, depois da Grande guerra, o imperador teve de declarar ao povo não ser deus, mas alguém de carne e osso.

Politicamente, a pena capital constitui-se numa alternativa extrema de controle, acreditando-se que ela seja de fato eficaz, mas nem nisso os dados tem ajudado. As pesquisas tem desmentido os governos imperialistas, mostrando que a pena de morte não tem diminuído a criminalidade.

Se a pena de morte não pode ser aplicada, então porque ela ainda existe?

A resposta está na manutenção do poder e é isso o que eu mais temo, quando penso nas consequências da crise mundial. Até onde esses governos outrora intolerantes e cruéis suportarão sua condição de derrotados?

É claro que nos sabemos que a verdadeira culpa está na concentração de capital, mas são justamente os donos desse capital concentrado que conspiram pelo separatismo das classes e criam leis idiotas, baseadas em argumentos forjados, para manter todas as riquezas em suas mãos.

By Jânio

13 comentários:

Anônimo disse...

o poder de vida e de morte só cabe a Deus? pq vc nao falou isso para os assassinos quando estavam prestes a matar suas vitimas?

Anônimo disse...

Não sabia que o EUA era um Império.
Obama é o imperador?

Mas falando sobre pena de morte, num país onde todas as leis são seguidas, onde as prisões educam e não marginalizam, onde as escolas ensinam, os governantes governam, acho justo a aplicação da pena de morte.
Mas apenas em países com uma boa educação, no Brasil não iria dar certo.

Anônimo disse...

com certeza la tem menos vermes do que aqui pelo menos quatro....

Anônimo disse...

Gostei bastante da postagem. Bem escrita e com um comentário pertinente. Não obstante, não vejo que a concentração de capital seja o mal originário disso tudo, mas sim um povo que atualmente se mantêm na ignorância por que quer... isso mesmo, por que quer, haja vista que atualmente é bastante fácil encontrar dados para a reflexão sobre qualquer tema, basta, falando superficialmente, digitar no google. É bastante simples achar dados pertinentes sobre algum assunto, você mesmo o fez neste belo artigo. Comungo de tua opinião no que tange a ineficácia da pena de morte, mas discordo no que tange sua origem. Parabéns pelo artigo.

Jânio disse...

O tedioso é um agregador muito bom.

Eu conheço e posso garantir que não tem pornografia e nem baixaria por lá.

ABS

Jânio disse...

Olá anônimo2;

Você lembrou muito bem, como disse o Anthony Garotinho, alguém tem de sentar na mesa com esses bandidos e conversar com eles.


Quanta violência, meu Deus!

ABS

Jânio disse...

Olá Anônimo 3:


A pena de morte funciona mais na teoria que na prática, é como o Nazismo e o Comunismo. No Japão, como diz o texto, só foram aplicadas duas vezes nos últimos anos, isso porque o partido é mais popular.

ABS

Jânio disse...

Olá anônimo 4:

Obrigado pela sua opinião e desabafo.

ABS

Jânio disse...

Olá Augustus:

Seu comentário profundo merece uma boa reflexão, vou fazer isso.

Obrigado pela participação.

ABS

Anônimo disse...

Po outro lado o sistema judiciario funciona la e nao fica emperrado por toneladas de processos como no Brasil.La a pena de morte realmente a Pena Capital e nao a soluçao dos problemas penais como muitos dos pro-pena de morte dizem ou acham no erroneamente no Brasil

Jânio disse...

Olá Anônimo:

Muito bom o seu ponto de vista.

No Brasil não funcionaria, já que o povo está querendo a cabeça dos próprios políticos que criariam tal penalidade.

Aliás, boa parte da culpa acaba sendo nossa mesmo, já que não estamos nos mobilizando para mudar nada.

O maior crime que existe no mundo, em minha modesta opinião, é a corrupção. Da corrupção originam-se todos os crimes e psicopatas fora do sanatório que fazem essas atrocidades anormais.

ABS

Anônimo disse...

Acho que a pessoa que é contra pena de morte deveria levar um condenado por assassinato, roubo, estupre e sequestro para casa.
Assim veriam o porquê as pessoas apoiam a pena capital.

Jânio disse...

Olá Anônimo:

Por outro lado, seguindo o seu ponto de vista, você poderia levar o Paulo Maluf, Sarney, SS, Renan Calheiros e o Carlinhos Cachoeira para a sua casa, eles são os culpadas pela falta de penitenciárias de segurança máxima e falta de tratamento para doentes mentais.

A questão é polêmica.

ABS