Depois de uma grande homenagem assim, ficamos sem palavras. Margareth, muito obrigado.
O escritor Hermann Hesse e o filósofo Heidegger nos falam da perda do sentido do viver em comunidade, de uma vida autêntica que valha viver de verdade, da vida que a gente colhe e apreende, como se atingidos a cada momento pelo inexorável fato de que somos mortais, que é uma vida muito curta para desperdiçarmos disfarçando que não sabemos nosso destino. Estar angustiado nesse mundo é legítimo, essa angústia de ansiar por um mundo melhor, e viver a cada segundo, sua preciosidade, a preciosidade de exister e a consciência da efemeridade da existência, que os dias não são apenas dias, mas possibilidades infinitas que jamais se repetirão, dias são insubstituíveis na beleza ou na dor. Dias são para plantar, para colher, para criar, rir, amar, crescer... dias são presentes da vida, na ante sala do morrer.
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