Sirhan Bishara Sirhan (Jerusalém,19 de março de 1944) é o assassino confesso do senador Robert F. Kennedy. O senador foi atingido por dois tiros no dia 5 de junho de 1968, no hall central do Hotel Ambassador. O assassino se encontrava na cozinha, onde presumivelmente trabalhava. Num dado momento, andou até o local onde o candidato Robert Kennedy já se despedia dos seus correligionários. Suas palavras, no momento, eram de otimismo com a candidatura a presidente dos EUA, momento em que encerrava seu discurso para centenas de partidários reunidos em comemoração a sua presumível vitória. A maioria dos convidados já se aglomerava a sua volta. Robert Kennedy já era vitorioso na fragorosa vitória das eleições primárias do Partido Democrata naCalifórnia, em sua campanha à presidência dos Estados Unidos. Kennedy morreu na manhã seguinte ao atentado, dia 6 de junho.
Embora, não houvesse prova de que Sirhan participasse de algum grupo reacionáriopalestiniano que lutava contra a ocupação israelita da Palestina[1] , o motivo para assassinar o senador Kennedy teria sido uma retaliação ao apoio incondicional dos Estados Unidos a Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Anos antes do assassinato, ele escreveu um longo diário, que relatava sua vida pessoal e o planejamento para matar Robert Kennedy, que ficou conhecido como O Diário de Sirhan Sirhan.
Sirhan foi condenado à morte na câmara de gás em 1969 mas a pena foi comutada em prisão perpétua enquanto aguardava execução, graças à decisão da justiça daCalifórnia de anular todas as sentenças capitais proferidas antes de fevereiro de1972 abolindo a pena de morte no estado.
Atualmente Sirhan cumpre pena na penitenciária estadual de Corcoran, naCalifórnia[2] onde também estão outros presos como Charles Manson.
Fonte: Wikipedia
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