segunda-feira, 30 de julho de 2012

Países latino-americanos mais resistentes à crise



O Chile e o Peru estão entre as nações mais preparadas para enfrentar a crise.

Dívidas de ambas as nações estão em níveis excepcionalmente baixos.

Chile e Peru são as nações melhor posicionadas para resistir a uma desaceleração econômica global e à queda nos preços das matérias-primas. Foi isso que constatou o grupo de consultoria econômico-financeiro  Fitch Group. Enquanto isso, Argentina e Venezuela seriam os países mais vulneráveis às turbulências econômicas, de acordo com o relatório acima.

Tanto Chile quanto Peru possuem fundos para calamidades e a dívida de seus governos é relativamente pequena em relação a sua produção econômica, relatada na última cúpula reuters para investimentos latino-americana, análise desenvolvida em Nova York, por Shelly Shetty.

Seus vizinhos andinos também apresentam flexibilidade fiscal suficiente para fazer frente a uma potencial queda dos fluxos de receitas de capital, bem como um declínio dos preços dos metais e da volatividade das taxas de câmbio, disse Shetty.

Outros países da região que podem contrariar qualquer impacto a partir do  exterior,  em menor grau, são Colômbia, Brasil e México, disse a especialista.

Como já havia mencionado, Argentina e Venezuela são países que seriam mais duramente atingidos pela desaceleração do crescimento global e pela queda dos preços das matérias-primas, petróleo na Venezuela e soja na Argentina.

Além disso, Shetty disse que uma desaceleração na China prejudicaria as economias da região, especialmente daqueles que exportam mais matérias-primas,  enquanto a crise europeia afetará mais os países do sul da América do Sul.

"É verdade que a América Latina não seria imune ao que acontece na zona do euro", afirma a analista, mas "nossa opinião é que, como uma região, está preparada para resistir os impactos externos que poderiam surgir da intensificação da crise da Zona do Euro".

Segundo a conclusão da analista da agência de classificação, desde a crise financeira de 2.008, a maior parte da América Latina está em uma melhor posição para lidar com choques externos.

Fonte: RT-TV

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2 comentários:

Unknown disse...

A Argentina tem duas contras que a retrasam: 1) O seu PIB, que é influenciado por vários fatores como a baixa população comparada com Brasil, o seu maior "parceiro" (concorrente-adversário), o momento que vive de ressuscitação industrial, intelectual e econômica no marco de uma maior nacionalização, e 2) Os imperialistas "argentinos" a serviço do Imperialismo do FMI e da apropriação ilegítima dos bens de todos desesperada no balanço das economias mais poderosas do Mundo, com a elevação da China.
O país latino americano que decide dar um passo além de sua capacidade para limitar a influencia desses dois tipos de "contra-peso", corre o risco de escorregar; é claro. E Argentina e Brasil tem as suas atuais aventuras de atentar contra os poderosos do Mundo com coragem que eles estão de olho para ver como frear.

Jânio disse...

Olá TitoBerry:

Eu tenho recebido alguns comentários e também críticas muito importantes de argentinos, além da visão de brasileiros que vivem lá.

Seus comentários são muito importantes por apresentar os fatos econômico-político-sociais da Argentina. Como você pode ver, eu me concentro na política externa da Argentina, apesar de observar atentamente a atitude de estadistas latino-americanos e reações dos povos latinos.

Alem de suas informações úteis, em relação à disparidade entre Brasil e Argentina. A argentina sempre teve infra-estrutura melhor que o Brasil, tendo inclusive estado entre grandes potências da educação e esportes.

Na medida em que o Brasil aumenta a sua desigualdade social, cria um mercado de escravos sem educação e sem informação, vítimas da informação televisiva, e isso cria uma concorrência desleal com a Argentina.

Além disso, nunca foi do interesse dos países ricos que o Brasil crescesse, todos os governos foram manipulados até a chegada do PT ao poder. Essa virada socialista mundial provocou a queda de prestígio da política selvagem dos EUA e aliados e consequentemente a crise mundial.

Agora os donos do dinheiro mostraram a cara, deixando as populações desses países perplexas, afinal os Bilderbergers mostraram que não dão a mínima para o patriotismo. Primeiro especularam com os BRICs, sem conseguir o que queriam dessas economias fechadas, partiram para o MIST.

Ainda é cedo para arriscar um palpite, mas a crise vai até onde eles quiserem, afinal, eles são donos dos títulos das dívidas de todos os países ricos em crises, além disso, se o mundo quebrar, eles quebram junto com ele.

ABS