terça-feira, 6 de setembro de 2011

Síndrome do pânico



O texto do wikipedia sobre a síndrome do pânico, ou transtorno do pânico, é esclarecedor. Só numa coisa eu tive algumas dúvidas e não concordei totalmente, o medo fictício.

Eu acredito que o medo do perigo real não é menos noscivo para a mente que o medo do perigo fictício, imaginário. Eu não falo de balas passando sobre a nossa cabeça, numa comunidade do morro, mas o medo de que uma dessas balas nos atinja.

Não é só o medo de morrer, uma situação que já está bem resolvida pela mente, é o medo de ficar paralítico, medo de ver a vida que já está no limite, piorar dezenas ou centenas de vezes mais. 

Assim como na epilepsia, a mente vai sendo bombardeada por situações de perigo, real ou imaginário, até desenvolver um processo de defesa, por parte da mente.

Eu tive conhecimento de um homem que morreu de susto, depois de ver um amigo morto. Acontece que esse homem tinha fama de pistoleiro, apesar de nunca ninguém ter visto ele matar ninguém.

A maioria das pessoas que o conheciam, tinham medo dele, o que lhe dava uma grande tranquilidade em relação a sociedade, de um modo geral. Seus medos, se é que ele tinha algum, poucas pessoas puderam conhecer.

O fato dele ter morrido de susto, como alguns dizem, poderia indicar que ele não estava acostumado com essa situação, não sabia o que é sentir medo.

O medo, quando bem trabalhado, leva a pessoa a desenvolver mecanismos de defesa, fazendo com que essa pessoa tenha mais coragem.

Uma pessoa que tem medo da morte, reza muito e tem muita fé; uma pessoa que tem medo da solidão, vive em busca de romances e amizade; há pessoas que tem medo de ficar sem dinheiro, perder o emprego, ficar doente, além de fobias inconscientes, como medo de barata, altura, cobra, avião, etc.

Note que alguns medos são mais complexos, aparentemente insolúveis, apesar disso, é possível criar um mecanismo de defesa, o que poderia parecer impossível até para um médico.

Desenvolver um mecanismo de defesa, nem sempre satisfaz a sociedade. Uma sociedade decadente pode torturar uma mente perturbada até a loucura, mas nem todos seguem por esse caminho, alguns podem ragir.  

Em certos casos, a pessoa acostuma-se com o perigo, ignorando os riscos, mas isso não significa que, inconscientemente, seus medos estejam resolvidos. Enganar-se a si mesmo é o pior engano que se pode cometer.

Sintomas do transtorno do pânico, segundo o Wikipedia incluem:

- Sistema Nervoso Central: ocorre vasoconstrição arterial que se traduz em vertigem, escurecimento da visão, sensação de desmaio.

- Sistema Nervoso Periférico: ocorre dificuldade na transmissão dos estímulos pelos nervos sensitivos, ocasionando parestesias (formigamentos) que possuem uma característica própria: são centrípetos, ou seja, da periferia para o centro do corpo. O indivíduo se queixa de formigamento que acomete as pontas dos dedos e se estende para o braço (em luva, nas mãos; em bota, nos pés), adormecimento da região que compreende o nariz e ao redor da boca (característico do quadro).

- Musculatura Esquelética: a hipocalcemia causa aumento da excitabilidade muscular crescente que se traduz inicialmente por tremores de extremidades, seguido de espasmos musculares (contrações de pequenos grupos musculares: tremores nas pálpebras, pescoço, tórax e braços) e chegando até a tetania (contração muscular persistente). Em relação à tetania, é comum a queixa de dificuldade para abertura dos olhos (contratura do músculo orbicular dos olhos), dor torácica alta (contratura da porção superior do esôfago), sensação de aperto na garganta (contração da musculatura da hipofaringe, notadamente do cricofaringeo), de abertura da boca (contratura do masseter e de músculos faciais - sinal de Chvostec), e contratura das mãos (mão de parteiro - sinal de Trousseau). São muito frequentes as cãimbras.

Quando, durante uma síndrome do pânico, uma pessoa sente que está tendo um ataque cardíaco, o perigo é real. Nem todas as pessoas tem a sensibilidade para reconhecer todos os sinais que seu corpo e mente emitem, mente sã em corpo são, não é apenas força de expressão.

O medo, quando não é bem processado pelo cérebro, pode matar. Algumas pessoas, quando sentem arrepios sem motivos aparentes, costumam dizer: A morte passou por aqui.

Genéticamente, todas as pessoas de uma família deveriam morrer na mesma idade, quando o problema é do coração, mas algumas vivem menos, e, em alguns casos, há pessoas que tem uma vida normal e nem morrem desse problema. Seriam casos de pessoas que venceram seus  medos?

O que sabemos é que os problemas tem de ser resolvidos, apesar de nem sempre ser o que acontece. Viver sob pressão psicológica pode desencadear muitos problemas, doenças e comportamentos estranhos, além de atrair vampiros dispostos a tirar vantagens.

Em alguns casos, basta dizer para uma pessoa cair fora, em outros, é nescessário mudar de residência, mas há casos de polícia que, com a polícia que temos, são um convite para uma pessoa entrar em parafuso, enlouquecer.

By Jânio